Em virtude da vice-reitora Lúcia Marisy, eleita na chapa de Télio Nobre Leite (foto), que foi escolhido como novo reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), ter aceitado o convite para ser pró-reitora na gestão interventora, Télio eleito emitiu uma nota ao Blog mantendo se posicionamento de opositor à gestão. Ele também admite “desconforto” o fato de Lúcia Marisy agora fazer parte da equipe do reitor temporário, Paulo César Fagundes.
Confiram:
Gostaria de deixar muito clara minha posição com relação às recentes mudanças na equipe administrativa da Reitoria da Univasf.
Nem em abril de 2020, quando foram feitas mudanças abruptas e equivocadas no primeiro escalão da Reitoria, nem muito menos agora, o Reitor Pro Tempore me fez qualquer consulta ou me pediu alguma sugestão. Portanto, qualquer conclusão que insinue algum tipo de aliança conflita com a realidade. A única pessoa que pode explicar o porquê das escolhas feitas no passado não atenderem às expectativas, e os motivos de, neste momento, buscar novos assessores para sua gestão, é o próprio Reitor Pro Tempore.
É fato o desconforto, também de minha parte, com a participação da vice-reitora eleita nesta gestão temporária. As suas motivações foram apresentadas ao Conselho Universitário. Mas para além do como eu me sinto, ressalto que a Univasf é muito maior que todos nós. Continuo confiante que o nosso Conselho Universitário se manterá vigilante e combativo a qualquer proposta que não atenda aos anseios da comunidade. Seguirei minha luta por justiça e trabalhando para que esta gestão temporária dure o mínimo possível.
A normalidade institucional só será retomada com a posse do reitor eleito e execução do projeto vencedor nas eleições. Entendo que o bom funcionamento da Univasf só será restabelecido quando a democracia prevalecer. Qualquer outra atitude, mesmo que eventualmente corrija parte das falhas cometidas em 2020, não fará com que a Univasf cumpra plenamente sua missão institucional. Ações administrativas isoladas e pretensamente isentas de posicionamento político não podem suprir os rumos institucionais expressos no projeto aprovado pela comunidade nas urnas.
Quem não faz a defesa da nomeação do reitor eleito não demonstra apreço pela democracia, nem pela autonomia universitária. Agradeço a todos que estão nesta luta permanente em defesa da democracia e da autonomia universitária. Somos muitos.
Reitor eleito é reitor empossado.
25 de Janeiro de 2021.
Telio Nobre Leite/Reitor eleito
Tem lista tríplice, professor. Autonomia dependente dos recursos públicos e das normas vigentes. Baixa a bola. Chega de boicotes e mimimi. Vamos trabalhar. O contribuinte exige trabalho e resultados.
Só sei que nessa briga de gato e rato quem perde é a Univasf, seus alunos e toda sociedade. Precisamos restabelecer o dialogo. Diferenças sempre existirão.
Enquanto o consenso não chega, a Univasf pena…
Sou aluna, sinto falta de ver a universidade cheia, produzindo conhecimento.
Faltam Técnicos Adm em Educação, alunos, falta Ciência!!!
O que dizer de um presidente que não respeita a autonomia das universidades, este é o Bovo, conheço servidores da Univasf que votaram, e fizeram campanha, agora, acho bem feito, aguente o Bozo, sem reclamar, por favor.
Esse negocio de oposição e autonomia em Universidades só atrasa o processo, se existe uma lista triplice e é prerrogativa do presidente seja ele qual for que se faça valer a escolha de um dos membros dessas lista, e que os demais trabalhem e façam valer cada centavos que recebem pois nós que pagamos seus salários exigimos nada menos que a prestação de um serviço de qualidade.
O problema é que o esquema dentro da Univasf (CONUNI) deixou de fora da lista tríplice o candidato que ficou em segundo lugar nas eleições, justamente pra fazer a jogada, deixaram só as laranjas do mesmo saco na lista, evitando de toda forma que o segundo colocado fosse o escolhido do presidente. Queria que o presidente caísse nessa armadilha fuleragem? Só se fosse muito burro mesmo…
Marisy-se!
Lamentável …..para quem defendeu a chapa 3 – pública, democrática e inclusiva. E hoje é parte da intervenção. Sabem pq eles esqueceram de colocar novamente que desvendem uma universidade PLURAL. Ela defende o dela somente.
Sou aluno do campus Paulo Afonso e aqui também sinto falta de TAEs. Aqui o fortalecimento da Univasf pede URGÊNCIA!!