Covid-19: Estudo mostra que 80% dos infectados continuam com sintomas mesmo após a cura

por Carlos Britto // 13 de fevereiro de 2021 às 15:00

Foto: Ilustrativa/Silvio Ávila/AFP

Fadiga é o efeito mais comum detectado semanas e até meses após a cura da Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza uma série de reuniões durante este mês de fevereiro para descrever e escolher nome da doença pós-coronavírus.

O nome oficial e as classificações destas complicações da Covid-19 devem ser definidos em breve por especialistas da OMS. A entidade reúne dados de pesquisas pelo mundo que já apontam, por exemplo, que as mulheres são as que mais relatam as complicações oriundas da infecção pelo Sars-Cov-2.

Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Eles fizeram a revisão de 18 mil pesquisas publicadas sobre o assunto até 1° de janeiro de 2021. Os pesquisadores selecionaram as 15 principais publicações (nove do Reino Unido, três dos Estados Unidos, uma da Austrália, uma da China, uma do Egito e uma do México) mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais.

Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga (58%), dor de cabeça (44%), dificuldade de atenção (27%), perda de cabelo (25%) e dificuldade para respirar (24%). Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos 2 semanas após a cura do coronavírus. (Fonte: G1)

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