Comissão de Justiça da Alepe rejeita inclusão de atividade religiosa em lista de serviços essenciais

por Carlos Britto // 09 de março de 2021 às 09:24

Foto: Alepe/reprodução

Dois projetos de lei (PLs) que buscam reconhecer as atividades religiosas como serviços essenciais em Pernambuco – e, assim, aptas a funcionar durante o período de calamidade pública decretado, por causa da pandemia de Covid-19, foram considerados ilegais pela Comissão de Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A  maioria dos integrantes do colegiado avaliou ser do governador a competência de legislar sobre o tema. “É hora de pensar com espírito público. Esse voto pode me trazer prejuízo político grande, mas prefiro agir de acordo com a minha consciência, buscando salvar vidas”, argumentou Antônio Moraes. “Num estado de guerra como o que vivemos, precisamos seguir as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias”, posicionou-se Tony Gel.

Os votos contrários, por sua vez, foram dados pelos deputados Alberto Feitosa (PSC), Priscila Krause (DEM) e Romero Sales Filho (PTB). Eles pontuaram a importância das instituições religiosas na promoção de conforto espiritual, saúde mental e ações sociais durante o período de pandemia.

A Comissão de Justiça também distribuiu 38 matérias para análise. Nesse grupo está o projeto do Poder Executivo que oferece transporte público gratuito para quem perdeu o emprego durante a pandemia. Denominada Programa de Transporte Social, a proposta terá como relator o deputado Joaquim Lira (PSD).

Comissão de Justiça da Alepe rejeita inclusão de atividade religiosa em lista de serviços essenciais

  1. Edilson de Lira disse:

    Para aqueles que desejam se aprofundar no tema da essencialidade da igreja em momentos de pandemia, fiz um pronunciamento em vídeo, disponível em meu instagram: @edilsondelira. Mesmo para os que são contra, vale à pena assistir e entender com mais profundidade nossos argumentos. #IgrejaÉSaúde

  2. maria disse:

    Para a conexão com Deus não precisamos de terceiros e nem de templos de pedra. Nós somos Templo, nós somos Igreja.
    Para aqueles que precisam de um apoio presencial com o seu dirigente espiritual, agende de alguma forma.
    Os rituais, os cultos podem muito bem ser feitos online ou televisionado. Se não serve, para quê essas religiões querem canais de televisão, rádios, jornais?
    Parabéns aos deputados da Comissão de Constituição e Justiça por fazer uso do bom senso.

  3. FRANCISCO GONCALVES JUNIOR disse:

    É isso maria! isso é consciência evoluída e sensível, que tem empatia!!

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