Compesa diz que municipalização em Petrolina “não sairá do papel”

por Carlos Britto // 11 de agosto de 2021 às 14:29

Foto: Arquivo

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) se manifestou em relação ao projeto de lei enviado pelo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, à Câmara de Vereadores, criando a Companhia de Saneamento e Abastecimento de Águas do Sertão (SAAS), que deverá investir R$ 140 milhões na municipalização dos serviços de saneamento básico na cidade. Para a Compesa, o plano de Petrolina em municipalizar o saneamento básico não deve sair do papel. Isso porque o Estado, atendendo ao Novo Marco Regulatório do Saneamento, instituiu a Lei Complementar 455/2021, que veda a autonomia de municípios para decisões isoladas sobre a prestação de serviço de fornecimento de água e esgotamento sanitário.

Nos últimos meses, a companhia já conseguiu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a aprovação do modelo de blocos regionalizados para fornecimento dos serviços. Petrolina está inclusa na Microrregião do Sertão, sendo inclusive considerada uma cidade-polo, que deverá atrair a iniciativa privada e possibilitar o investimento cruzado nos demais municípios.

Atendendo à imposição legal do Novo Marco do Saneamento Básico, o Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Lei Complementar 455/2021, criou a Microrregião de Água e Esgoto do Sertão, onde a titularidade dos serviços será exercida conjuntamente entre todos os municípios, através de órgão de Governança Intergovernamental. É atribuição desse órgão Colegiado Microrregional, e não cabendo a nenhum município isoladamente decidir quem será o prestador e como se dará a prestação dos serviços”, pontua a Compesa.

Nos últimos dez anos, a Companhia diz ter investido, apenas em Petrolina, mais de R$ 200 milhões em obras e projetos “fundamentais para a melhoria e a ampliação dos serviços“. Em Petrolina, o atendimento urbano de água é de 100%; de esgoto, 84%, ainda segundo os dados da Compesa. “Os números demonstram que a prestação de serviço da Compesa neste município é uma das melhores avaliadas no Brasil”, enfatiza a companhia. (Fonte: JC)

Compesa diz que municipalização em Petrolina “não sairá do papel”

  1. Jonas disse:

    É melhor entregar logo a administração do município ao governador do Estado, porque ele sim e a Compesa é quem mandam em Petrolina. Se de fato a Compesa diz ter investido R$ 200.000.000,00 em Petrolina isso só comprova que, além de ser uma péssima Companhia na execução de suas atividades operacionais, também é uma péssima executora de investimentos, porque não se viu melhora alguma na cidade desse montante investido.

  2. Marcos Macedo disse:

    Os acionistas lucram, o povo paga. Nossos deputados gastam e nada muda.

  3. Petrus disse:

    A COMPESA presta um excelente serviço. Lógico que precisa melhorar. Aliás, o serviço público como um todo. Só a alguns inconformados quererem que a água seja mineral. Vai ser abastecido com carro pipa que você ou quem quer que seja, vai verificar a grandeza da compesa. Melhor seria se todos cuidassem do Rio, uma vez que sem o Rio, que vem sendo destruído a cada dia, não precisaremos de nenhum companhia, seja municipal ou estadual. Será que o prefeito, que já foi deputado, é advogado, tem irmãos deputados e o pai senador não sabe dessa impossibilidade. Quer dá uma de poderosão. Sabem que quer jogar para platéia enquanto chega as eleições. A casa vai cair para vocês juntamente com Bolsonaro. Aguardem barganheiros.

  4. Amigo de Petrolina disse:

    Quebraram a calçada de minha casa e até hoje não arrumaram, sendo que o problema era na calçada do vizinho.

    O aplicativo quando avisa que vai faltar água, já faltou a muito tempo.

    O atendimento ao cliente é de pessima qualidade, além do presencial que só emiti conta e faz parcelamento.

    Religação demora 2 a 3 dias, além de vir um aviso de corte que precisa de lupa para ler.

  5. marcius disse:

    Péssimo serviço, destroe a cidade e não recupera um pavimento por onde passa deixa sua triste marca.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários