Ressaltando a importância da vacinação e o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) contra a Covid-19, o médico e professor Aristóteles Cardona Júnior argumenta que o cenário atual de pandemia, embora mais enfraquecido, ainda não acabou. Por isso, ele destaca neste artigo a necessidade da apresentação de um passaporte vacinal para quem já está imunizado.
Confiram:
Apesar de todo o atraso, temos acompanhado o importante avanço na vacinação no país e em nosso município. Para se ter uma ideia, nesta quinta-feira, dia 27 de outubro, já éramos mais de 153 milhões de brasileiros com pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19. Este número representa mais de 72% da população. Em Petrolina não ficamos para trás: já são mais de 66% da população vacinada. Tudo isso só foi possível graças ao Sistema Único de Saúde, o nosso SUS, que garantiu estrutura e condições para que pudéssemos recuperar o tempo perdido no atraso para a compra dos imunizantes.
Além de agradecer ao SUS, é preciso agradecer também à importante cultura de vacinação em nosso país. Por aqui, ainda bem, não proliferou o discurso antivacina. O povo quis e quer se vacinar. E nossos números só não são melhores por conta da demora do governo federal em garantir vacinas mais cedo para o povo brasileiro.
É graças à vacinação que hoje podemos respirar um pouco mais aliviados com a diminuição dos números de casos e mortes por Covid. Sabemos, entretanto, que a vacina protege, especialmente de casos graves, mas não impede completamente o adoecimento. Por isso é preciso seguir se cuidando e adotando medidas que contribuam para uma situação ainda mais segura.
Uma destas medidas seria a adoção de uma espécie de passaporte vacinal no município. E o que seria isso? Seria a exigência de vacinação para aquelas pessoas que frequentem determinados locais, especialmente locais onde podemos encontrar pessoas mais vulneráveis à Covid-19. Esta é uma medida eficaz e que já vem sendo adotada em vários países pelo mundo e, no Brasil, já em algumas cidades.
É preciso lembrar que a vacinação é uma estratégia coletiva de defesa. No momento em que eu estou vacinado, eu ajudo na proteção de quem está ao meu lado. Isso é uma verdade já conhecida e que tem se mostrado bastante correta nesta pandemia.
Sendo assim, por que não pensar na saúde de todas e todos e adotar a medida? Se for difícil pensar na garantia do cumprimento em todos os lugares ao mesmo tempo, há espaços que devem e podem ser priorizados, como escolas e serviços de saúde. As escolas porque contam com muitas crianças que ainda não estão no momento de se vacinar; e os serviços de saúde por atenderem diariamente pessoas muitas vezes fragilizadas, com a imunidade comprometida e que precisam evitar os riscos ao máximo.
Como adiantei anteriormente, é hora ainda de se cuidar. E adoção dessa medida simples, um passaporte vacinal, seria um imenso reforço no combate à pandemia que, apesar da redução de casos, ainda segue fazendo vítimas.
Aristóteles Cardona Júnior/Médico de Família e Comunidade de Petrolina/PE e Professor da Univasf
Um médico defendendo a obrigação de comprovação de uma vacina experimental? O que ele acha que somos? Cobaias? Quer ministrar substâncias com DNA’s manipulados em crianças? Qual o potencial disso para interferir no crescimento delas, ele tem esse estudo? Quer forçar, indiretamente, pessoas a se submeterem a tratamento cuja eficácia é duvidosa e cujos atendimentos aos protocolos básicos ainda estão em andamento? Não sei o que pensar de uma pessoa dessas! Ainda bem que ele fala por si só, porque muitos médicos não adotam essa postura totalitária, muito menos o Conselho Federal da categoria. Quem deve está adorando a ideia desse médico são os conglomerados farmacêuticos internacionais, cujo lobby é um dos mais fortes nas casas legislativas do mundo afora, e que estão lucrando horrores com isso. Um médico, acima de tudo, deve primar pela liberdade do paciente, e não pensar que está acima dele e que pode definir seu destino. Médico é prestador de serviço e não senhor de ninguém. Quem define o que é melhor para si mesmo é o paciente, pois cada um é o doutor de seu corpo.
Isso é criminoso. Isso é abusivo. Isso é coercitivo.
Vacina reduz adoecimento. Não reduz transmissão. O passaporte pra entrar no boteco serve. Mas na calçada não tem doença, então não precisa. Acordem, pois estão nos colocando tornozeleiras em liberdade.
Lamentavel postura, a vacina é totalmente experimental, e a partir do momento em que está se discutindo numero de doses, volta-se para a segunda fase…como medico ja estou atendendo casos de complicações pos vacina, nâo se enganem, complicações a medio e longo, ainda a observar