A Paraíba realizará, de 13 a 15 de dezembro próximo, o 4º Encontro Nacional de Forrozeiros e o 3º Fórum Nacional de Forró de Raiz. Os eventos serão realizados simultaneamente no Espaço Cultural José Lins do Rego e na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Durante a programação, músicos vão homenagear o cantor Genival Lacerda, que morreu em janeiro de 2021, vítima da Covid-19. Além disso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) entregará à comunidade forrozeira o certificado do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
Os encontros acontecem de forma híbrida e recebem caravanas de Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. Estes são os primeiros eventos com público presente promovidos pela Associação Cultural Balaio Nordeste, no período de retomada das atividades culturais na Paraíba.
As ações integradas reunirão artistas, detentores das matrizes do Forró, dançarinos, produtores culturais, comunicadores, pesquisadores e gestores públicos. O público poderá conferir as apresentações ao vivo pela TV Câmara e TV Assembleia de João Pessoa, também pelo canal do Balaio Nordeste no YouTube.
Além do certificado do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil e homenagem a Genival Lacerda, dentro da programação também acontecerá a entrega de certificados a personalidades e do Troféu do Encontro Nacional dos Forrozeiros. Além das atrações locais, grupos e artistas de outros países promoverão um grande intercâmbio entre os amantes do forró.
Origem
Todas as atividades presenciais seguirão as normas de prevenção à Covid-19 divulgadas pelos órgãos de saúde, sendo exigido na entrada o cartão de vacinação com as duas doses da vacina aplicadas. Os encontros são realizados pelo Fórum Nacional Forró de Raiz e pela Associação Cultural Balaio Nordeste. Surgiram em João Pessoa, capital da Paraíba, com o intuito de proteger, preservar e fomentar o forró e os seus elementos constituintes tradicionais. As iniciativas buscam também debater as condições de produção, circulação e preservação dos ritmos, das danças e das festas que dão forma e sentido a essa expressão cultural identitária da cultura nordestina.