A agressão sofrida por uma médica numa Unidade Básica de Saúde (UBS) nesta semana, em Petrolina, repercutiu entre o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), que se manifestou por meio de nota, solidarizando-se com a profissional. No entanto, o Simepe pontuou algumas medidas tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que podem acabar motivando situações como essa.
Confiram:
Esta semana, mais um episódio de agressão contra profissionais de saúde marcou a cidade de Petrolina. Desta vez, uma médica foi agredida fisicamente enquanto desempenhava suas funções em uma Unidade Básica de Saúde do município. Infelizmente, vários dos ambientes de trabalho de serviços de saúde da cidade têm sido marcados por agressões e tensões que tornam ainda mais pesado o desafio cotidiano de cuidar da saúde das pessoas. Devido ao avanço de número de casos de Covid-19, junto a outros casos de quadros de síndromes gripais, as unidades de saúde estão com superlotação e equipes médicas sobrecarregadas.
O momento é difícil para todos, mas não podemos aceitar que haja qualquer tipo de agressão. É necessário que haja medidas concretas por parte dos gestores de saúde, no sentido de construir melhores condições para o exercício do trabalho dos profissionais médicos.
Como se não bastasse a atual sobrecarga, há uma série de medidas da Secretaria Municipal de Saúde que está contribuindo ainda mais para a pressão em cima das equipes de saúde: o fechamento do hospital de campanha Monte Carmelo e do centro de atendimento de pacientes com sintomas gripais, que funcionou durante um período na antiga AME do Servidor, localizada na Avenida Guararapes. Medidas que, além de aumentarem a responsabilidade das equipes, deixaram a população sem um serviço essencial para acompanhamento e monitoramento de muitos casos de Covid-19.
Também houve o fechamento de todos os postos de vacinação para Covid-19 e a incorporação destas vacinas no dia a dia das Unidades Básicas, sem incremento no pessoal para aplicação na maior parte das unidades de saúde. O resultado é, mais uma vez, sobrecarga nas equipes, que continuam tendo que dar conta de todas as demandas do dia a dia.
Devido a este cenário, solicitamos por parte da Secretaria de Saúde e da Prefeitura Municipal de Petrolina que se ofereçam respostas imediatas para o melhor desempenho de suas funções de todos os médicos e profissionais de saúde do município. Por estes e por toda a população que merece ter acesso aos serviços de saúde preparados para lidar da melhor forma possível. A saúde da população e dos profissionais precisa estar em primeiro lugar.
Simepe/Ascom
Lamentável!Profissional de nenhuma categoria merece passar por uma situação tão triste como esta.Meus sentimentos a todos os profissionais da saúde que neste momento de tamanha tristeza mundial estão sempre fazendo o possível,tentando salvar vidas .👏👏
O agressor irá sofrer alguma punição ?
Se não , ela voltará a praticar a mesma ação , em outro mento que não se sinta satisfeito com o devido atendimento .
Cadê o nome da agressora que não aparece. Tem que mostra o nome dela. Pai nenhum fica satisfeito ver sua filha apanhar de graça depois de gastar uma nota para forma uma filha em medica. Isto não e a primeira vez. Quem medica e agredida em Petrolina.
A secretária de saúde deve ver ter mais atenção e prioridade nas UBS, pois os médicos não tem nenhuma segurança. Coloca vigia!!!
Qual a segurança que passa para esses profissionais? Nenhuma.
Então tem que ter uma segurança tipo: Polícia militar, guarda municipal etc… Não tem faça concurso.
Quando o cidadão é maltratado quem será solidário?
Tudo isso é pura hipocrisia.
O q está faltando são profissionais, os q se encontram estão sobrecarregados, não entendo porque tanta economia da prefeitura no que se trata de saúde.