O Caso Beatriz, a CPI e a divergência no PSOL

por Carlos Britto // 30 de janeiro de 2022 às 07:00

Beatriz Angélica foi brutalmente assassinada aos sete anos de idade. (Foto: Reprodução/Facebook)

A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para apurar o Caso Beatriz já provoca uma divergência. A deputada Jô Cavalcanti (PSOL), do coletivo Juntas, ainda não assinou o documento. E é possível que não assine.

O detalhe é que o diretório do PSOL de Petrolina – do qual faz parte, inclusive, Lucinha Mota, a mãe da menina Beatriz Angélica – é todo favorável à CPI.  A deputada, no entanto, não se mostra convencida da necessidade da CPI.

Jô e suas companheiras codeputadas tomarão essa decisão caso vejam elementos irrefutáveis para criar a CPI, a partir de uma audiência pública na Casa Joaquim Nabuco, no próximo dia 9 de fevereiro, convocada pela deputada Dulci Amorim (PT). Por enquanto, o PSOL de Petrolina tenta convencer suas companheiras na Alepe. Até uma carta nesse sentido já foi enviada ao gabinete da Juntas.

Um coisa, porém, é certa: se as codeputadas mantiverem seu posicionamento de não optar pela CPI, haverá no mínimo um clima de mal-estar no PSOL, uma vez que Lucinha Mota já declarou que, os parlamentares que não assinarem o documento, serão “cúmplices da impunidade”. A declaração, evidentemente, vai valer para todos os deputados. Sem exceções.

O Caso Beatriz, a CPI e a divergência no PSOL

  1. Otavio disse:

    É muita covardia. Rosalvo, saia desse partido.

  2. luiz disse:

    Jô vagabundo! Assina logo isso ai!

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