Nas últimas semanas, tem sido comum ter ao menos uma pessoa conhecida que tenha sido infectada pelo Aedes aegypti e esteja com dengue, chikungunya ou zika. Com os olhos voltados para a pandemia da Covid-19 e sintomas que se assemelham entre as doenças, as infecções causadas pelo mosquito passaram despercebidas por muitos. Mesmo assim, elas não deixaram de fazer um número considerável de vítimas em Petrolina, fato confirmado após a divulgação do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2022.
De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Petrolina está com o nível de infestação do mosquito de 1,9% em fevereiro. De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, isso representa que a cidade permanece em médio risco para surto de doenças transmitidas pelo Aedes.
Entre os espaços vistoriados estão residências e estabelecimentos comerciais. Os pontos com maiores taxas de infestação foram os bairros São Gonçalo, Jardim Petrópolis e a Vila Chocolate, com índice de 5,9%, já o Gercino Coelho, KM-2, Vila Mocó e Palhinhas estão com 4,5% de infestação.
O diretor de Vigilância Epidemiológica, Acácio Andrade, reforça a importância da população ter cuidado com os potenciais criadouros do mosquito. “A Secretaria de Saúde, através dos agentes de endemias, visita os domicílios e orienta as pessoas sobre os cuidados, mas é preciso que isso seja colocado em prática pelos moradores. Em apenas 10 minutos por semana dá para observar se não existe algum recipiente que possa acumular água e servir de criadouro para o Aedes”, frisou.
Só o que Petrolina tem é esgoto correndo nas portas.E muitas doenças.