O Hospital Dom Malan (HDM) iniciou ontem (1) mais uma Semana Mundial de Aleitamento Materno. O tema da ação deste ano é ‘Fortalecer e Amamentar: Educando e Apoiando’ (confiram a programação abaixo).
O evento é promovido pelo Banco de Incentivo e Apoio a Amamentação (Biama) e tem como objetivo trabalhar a cadeia de calor na qual os profissionais de saúde têm o papel de protagonismo, pois educar os profissionais de saúde é apoiar as mães para o fortalecimento da amamentação.
“Na cadeia de calor todos são responsáveis por apoiar a amamentação, desde o sistema de saúde até a comunidade. Este ano, de acordo com tema escolhido pelo Ministério da Saúde, focamos no papel de destaque do profissional de saúde neste processo”, esclarece a enfermeira gerente do Biama, Joice Fonseca.
A Semana de Aleitamento vai até domingo (7) e faz parte do ‘Agosto Dourado’ (campanha de conscientização sobre o aleitamento materno). Na programação, momentos educativos, de sensibilização e integração. “Demos início nesta manhã com a entrega dos laços dourados, que são o símbolo da campanha, e continuaremos a tarde com a linha do tempo da amamentação no HDM. Amanhã teremos oficina e ainda durante a semana teatro, rodas de conversa e reunião clínica. A programação está bem vasta e pretende atingir toda a equipe multidisciplinar do hospital”, reforça Joice.
De acordo com a coordenadora médica do Biama, Dra. Flávia Guimarães, a expectativa é a melhor possível. “Conseguimos retornar com os eventos depois da pandemia e estamos muito felizes e ansiosos. A nossa luta é para garantir o direito à informação e oferecer o apoio a todas as mulheres que desejam amamentar”, avalia.
Sobre a amamentação
A amamentação é um alicerce da boa saúde ao longo da vida, para a criança e para a mãe. Entre outras vantagens, o aleitamento funciona como uma primeira vacina para o bebê. O leite da mãe vem carregado de anticorpos que ajudam o filho a enfrentar vírus e bactérias, principalmente enquanto seu sistema imunológico está pouco desenvolvido. Amamentar também evita alergias – e, nas mães, diminui o risco de cânceres de mama e ovário.