Estudantes da Rede Municipal de Petrolina comemoraram o Dia do Folclore, nesta segunda-feira (22), ‘mergulhando’ no mundo imaginário de histórias encantadoras. As atividades aconteceram nas escolas, CMEIs e no Nova Semente. O objetivo é preservar a data e contribuir para que esses costumes típicos não se percam e continuem sendo transmitidos de geração pra geração.
O folclore brasileiro e regional é composto por uma variedade rica de manifestações culturais como danças, músicas, cantigas e lendas, que envolvem diversos personagens lúdicos, a exemplo do Saci-pererê, Curupira, Mula sem Cabeça, Boto Cor-de-Rosa e outros que encantam a imaginação das crianças.
Em Petrolina, as lendas em torno do Velho Chico também povoam a imaginação da garotada. As mais famosas são a Iara, o Nego D´Água, as carrancas e a Serpente da Ilha do Fogo. Por isso, as unidades de ensino incentivaram os mais de 55 mil estudantes a produzirem ações voltadas para a pesquisa das lendas e comidas típicas, contação de histórias, hora do conto, atividades de pintura e colagem, peças teatrais, apresentação de danças regionais, musicalização, brincadeiras e confecção de cartazes, que tivessem relação com a data.
A gestora Gilvonete Barros, do CMEI Maria Wilza Barros, no bairro Santa Luzia, ressalta a importância da programação lúdica desenvolvida para os alunos. “Eles aprendem brincando e praticando. Além de resgatar a cultura popular e nossas tradições, eles enriquecem o vocabulário, aprendem a se expressar e desenvolvem a criatividade. Tudo está dentro do projeto pedagógico ‘Petrolina Ler +’, e aqui no CMEI não deixamos passar nenhuma data comemorativa em branco, pois buscamos apresentar aos nossos alunos a identidade cultural e o respeito pela nossa história, contribuindo na formação de cidadãos que deem continuidade à memória cultural da nossa cidade e país“, explicou.
Projetos
A secretária-executiva da Primeira Infância, Poliana de Castro, informa que desde 2017 a prefeitura tem investido na realização de projetos pedagógicos para melhorar ainda mais a qualidade do ensino. “Entendemos que os projetos, além de promover a aprendizagem dos estudantes, têm desenvolvido um papel especial que é de ampliar a participação dos pais nas atividades educacionais de forma mais consistente e definitiva, fortalecendo, desta forma, o vínculo entre família e escola”, pondera.