Para ampliar a capacidade de resposta e reduzir o tempo de espera pelos resultados da Varíola dos Macacos (Monkeypox), o Governo de Pernambuco deu início ao diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da infecção pela doença. O processamento de amostras já está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), consolidando mais um passo importante no enfrentamento ao vírus no território.
Inicialmente, o Lacen-PE recebeu, do Ministério da Saúde (MS), sete kits moleculares com reagentes produzidos pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz que irão permitir a análise de 700 amostras por meio de teste molecular (PCR). A técnica é considerada padrão-ouro para detecção de material genético do vírus em uma amostra.
Em 2020, como estratégia no enfrentamento à Covid-19, o Estado investiu R$ 6 milhões na renovação do parque tecnológico do Lacen-PE, com a aquisição de duas máquinas que realizam a automação do processo de análise das amostras de exames por meio do RT-PCR. Com o envio de novos kits de testagem da Monkeypox pelo Ministério da Saúde, Pernambuco poderá receber amostras enviadas por outros estados do Nordeste. Os equipamentos do Lacen-PE têm capacidade para realizar mais de 700 análises de amostras de uma única vez.
O Estado já possui o Plano de Resposta de Saúde Pública aos casos de Monkeypox com o objetivo de minimizar o impacto provocado pela introdução do vírus no território estadual. Também continua instrumentalizando os gestores municipais a fim de garantir uma resposta adequada à doença.
Dados
No início deste mês de setembro, Pernambuco confirmou a transmissão comunitária do vírus Monkeypox no Estado. Até esta terça-feira (13), Pernambuco contabilizou 740 notificações, sendo 498 casos ainda em investigação, 61 confirmados e 181 descartados.