Após especulações sobre a permanência do mandato do vereador de Petrolina, Junior Gás (Avante) voltarem ao debate por conta das novas reivindicações que partiram, dessa vez, do União Brasil, legenda do prefeito Simão Durando, o parlamentar disse a reportagem do Blog, nesta quinta-feira (17), que está “tranquilo” e que este assunto já está encerrado.
Essa novela começou nos primeiros meses da nova legislatura, após as eleições de 2020, quando a ex-candidata a vereadora pelo Psol, Lucinha Mota, que recebeu quase 3 mil votos, entrou com um processo contra Junior, acusando o vereador eleito de fraude na cota de gênero. Segundo ela, ele teria utilizado de candidaturas falsas, com o único objetivo de compor a cota mínima de 30% de mulheres candidatas no partido. E, ele saindo do cargo, ela assumiria por ter sido a próxima candidata mais votada na cidade.
O caso se estendeu por meses e Junior chegou a ser afastado do cargo por algumas semanas, mas teve recurso acatado pela Justiça e retomou o mandato. O que parecia ser assunto encerrado até então, retornou com força nos últimos dias após as articulações políticas se voltarem para as eleições de 2024 e o União Brasil ser o novo partido a desejar o cargo, após Lucinha Mota ter trocado o Psol pelo PSDB para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) este ano, e com isso, perdido o efeito na disputa.
As especulações indicam que em uma saída de Junior, o irmão do prefeito Simão Durando, César Durando e o ex-vereador Ronaldo Cancão, poderiam ter alguma chance. No entanto, Junior garantiu que essa possibilidade está fora de cogitação, uma vez que a ação de Lucinha perdeu o efeito após sair do Psol e o que tinha que ser apresentado à Justiça sobre a cota de gênero já foi explicado e não há mais arestas.