Cantora desde os cinco anos de idade, a juazeirense Mari Ribeiro deu uma reviravolta em sua carreira musical depois de deixar um reality televisivo ainda na primeira fase, aos 15 anos de idade e agora, aos 21, conquistar o segundo lugar no programa “Hora da Decisão” apresentado pelo Faustão, na Band, nesta semana.
Em entrevista ao Blog, nesta quinta-feira (29), Mari disse que não teve frustração em não ser a primeira colocada. “Aprendi que as coisas acontecem no tempo de Deus. Em nenhum momento eu achei que poderia ser diferente, tudo que eu pude fazer, eu fiz”, declarou, dando destaque para a emoção que foi levar o nome do Vale do São Francisco para o Brasil.
“Fico muito feliz de ter tido a oportunidade de levar o nome da minha terra para o Brasil inteiro e fico mais feliz ainda sabendo que agora muitas outras pessoas podem se inspirar na nossa história. Uma coisa que parecia tão distante para mim e eu consegui, que foi pisar no palco do Faustão mais de 20 vezes antes mesmo da fama. Isso me ensinou como é importante não desistir. É preciso ter garra, fé e confiar no nosso sonho”, destacou.
Experiência
De acordo com Mari, os bastidores do programa também foram fundamentais para seu crescimento enquanto pessoa e profissional. “Hoje consigo ter mais maturidade como artista e como pessoa, me comunicar melhor com o público e apresentadores, graças as aulas e as orientações de grandes profissionais do programa e claro, do Faustão que é um ser humano muito iluminado”.
Legado
Filha do cantor juazeirense Raimundinho do Acordeon, ganhador do Grammy Latino em 2001 com a canção “Esperando na Janela”, na categoria melhor música brasileira, Mari diz que tem grandes pretensões. Para ela, ser filha de Raimundinho sempre foi um orgulho e uma inspiração e agora reúne grandes aprendizados para correr atrás dos sonhos.
“Hoje sou melhor do que ontem, e tenho muitos sonhos, quero chegar onde meu pai já chegou que é ganhar o Grammy Latino. Meu pai, que sempre foi uma inspiração para mim, me disse que agora eu sou uma inspiração para ele. Isso me tocou muito. Ele me ajuda a entender que é preciso ter garra. Tem que correr atrás, falar mesmo, buscar espaços e não esperar que as coisas caiam do céu. Precisa confiar em si mesmo, acreditar no sonho e correr atrás, que as coisas acontecem, tem que ter fé”, finalizou.