Artigo do leitor: Vem aí exposição sobre vida e arte de Manuca Almeida

por Carlos Britto // 14 de março de 2023 às 21:00

Foto: Arquivo pessoal/reprodução

Neste artigo a radialista Lu Almeida, eterna companheira do inesquecível poeta, músico, compositor e performer Manuca Almeida, homenageia mais uma vez o artista ao comentar sobre o Dia 14 de março – data de nascimento do poeta baiano Castro Alves, mas também “o dia mais Manuca que existe”, nas palavras da própria Lu. Por falar em palavras, ela e sua família devem lançar, em breve, uma exposição sobre a arte do saudoso Manuca.

Confiram:

A minha  história é igual a qualquer história. Sou um criador de palavras, que tem a palavra quase igual a qualquer palavra que seja normal, que  já foi ou é usada a toda hora e a todo instante como se fosse diferente”. (Manuca Almeida)

O dia 14 de março é o dia em que comemoramos o nascimento do poeta  baiano Castro Alves, que esse ano completa 176 anos de nascimento.

Eu costumo dizer que  14 de março é a data mais Manuca que existe, pois desde o início da  década de 80, que de forma desafiadora ele foi às ruas, praças, bares, ônibus, onde tivesse público, levar a PALAVRA dele com muita irreverência e performance inovadora. E isso ele fez muito bem, até seus últimos dias aqui na terra.

Ele se foi, mas a poesia ficou. E para comemorar, a família está  produzindo uma grande exposição, do jeito que ele gosta, cheia de palavras, poesias, músicas, cores, emoções e elementos que faziam parte do dia a dia do poeta.

O desafio é grande e não está sendo fácil essa produção. Trabalhar com arte em Juazeiro e no Brasil é desafiador, mas não impossível. Gostaria muito de estar lançando a exposição hoje, mas não deu. Logo divulgaremos a data.

Para a exposição ‘PALAVRAS’, contamos  com o apoio das filhas Dandara, Iana e Vitória, da CONDEC, ARCELORMITTAL, TRATORFEIRA E DA SECRETARIA DE CULTURA DE JUAZEIRO”.

“Sonhos Não dormem” (Manuca Almeida).

Lu Almeida/Radialista

Artigo do leitor: Vem aí exposição sobre vida e arte de Manuca Almeida

  1. Luiz disse:

    Falar de Manuca é falar da simplicidade e humildade.
    Ser poeta não é arte, é dádiva adquirida e muito mais do que isso: é a expressão do seu interior em forma de sentimentos e palavras.

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