Atendendo à convocação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina, os servidores da Facape participaram de uma assembleia realizada na noite de ontem (16). Ainda chateados com a aprovação, na terça-feira (14), pela Câmara de Vereadores, dos Projetos de Leis 008 e nº009/2023 – de autoria do Executivo Municipal -, a categoria deliberou sobre as providências a serem adotadas para assegurar os direitos feridos na condução administrativa da autarquia.
A reunião foi ancorada pelo presidente do Sindsemp, Walber Lins, que conduziu o processo dentro dos preceitos legais da mobilização. Na oportunidade, os professores externaram suas insatisfações com a condução das alterações previstas na Lei aprovada e com a ausência dos pagamentos da parcela do 13º salário e dos valores correspondentes a metade do salário de abril de 2022 – situação prestes a completar um ano de espera.
Antônio Trindade, professor do curso de Administração de Empresas da Facape, avaliou positivamente a reunião. “A gente debateu, apesar de estarmos tristes com a situação que estamos passando. Eu avalio que houve união e que poderemos colher frutos desta assembleia. O Sindicato é essencial nesse processo, é o nosso representante, então é ele direitos, é isso que achamos importante”.
Ele não esconde os sentimentos vivenciados com a aprovação das alterações no regimento da Faculdade. “Tristeza, decepção, um sentimento de desrespeito, não só pelo que foi aprovado. Acho até que teve muito vereador que aprovou sem saber. E o pior de tudo, na minha opinião, é que não fomos consultados. Descobrimos ontem (quarta), às 17h, porque o Sindicato nos enviou. Não tivemos acesso, não tivemos discussão, nem análise, nem sequer tivemos tempo de ler essa Lei que vai modificar a vida dos servidores, dos professores, da Facape em si. Então, acho que foi um desrespeito, foi muito triste para a gente que faz a Facape, uma instituição que tanto faz por Petrolina“, desabafou.
A partir da sanção dos dois projetos pelo prefeito Simão Durando, a escolha da diretoria da faculdade será feita pelo gestor, assim como os assessores jurídicos, assessores de comunicação, coordenadores de curso, pós-graduação, pesquisa e extensão, dentre outros. A Lei também extinguirá a função de pregoeiro. Além disso, ao mexer no plano de cargos, carreiras e vencimentos, o gestor altera a progressão de carreira e os valores de remuneração desses trabalhadores.
Papel
Diante das ações aprovadas em assembleia, a delegada sindical da Facape, Thereza Cunha Lima, reforça o papel do Sindsemp na representatividade dos servidores municipais. “Por se tratar de uma construção coletiva, eu avalio de forma positiva que os desdobramentos que serão utilizados estão todos diante da legalidade e do que preconiza a Lei administrativa. Foi uma decepção enorme vivenciada pela categoria, que está se sentindo traída, diante de tudo que esses servidores contribuíram desde o período da intervenção“, avaliou. As informações são da assessoria do Sindsemp.
Significa a perda da autonomia administrativa e financeira da Facape. Tudo decorrente do fracasso das gestões que levaram a autarquia a atrasar salários, 13o. Salários, entre outras obrigações, com isso, abriu a oportunidade para a intervenção, que agora culminou na subtração da autonomia administrativa e financeira. O que a interventora deveria auditar é a folha de pagamento, pois, existem super salários, frutos de acumulações indevidas. Além de responsabilização dos agentes causadores da derrocada da entidade.
Esse tal de Walber Lins que se diz sindicalista e que luta pelos os servidores é conversa fiada ele é alinhando com o executivo e faz tudo que o prefeito quer