Neste artigo, Genilson Santos e Victoria Carolina – ambos especialistas em segurança privada – destacam a importância de um profissional da área treinado e qualificado para o ambiente escolar. Confiram o artigo na íntegra:
Em 7 de abril de 2011, um ex-aluno da Escola do Realengo parou diante do portão da escola, se apresentou como palestrante e entrou. Neste dia morreram 12 crianças e mais 12 ficaram feridas. No ano de 2022 aconteceram ataques em Barreiras, Bahia, onde um aluno matou a colega cadeirante, e já na cidade de Aracruz, Espírito Santo, um adolescente invadiu duas escolas e matou 4 pessoas a tiros. E o mais recente em Blumenau, Santa Catarina, um homem invade uma creche e executa 4 crianças.
O que não faltam são episódios trágicos ocorridos nas escolas do nosso país. Porém, só após os fatos da última semana a população veio a cobrar com mais fervor posicionamentos políticos e sociais a respeito do assunto, como também soluções.
O aumento de atentados e ataques em escolas leva ao questionamento sobre a real necessidade de vigilantes no ambiente escolar. Pouco se debate a respeito da segurança nas escolas, a não ser em casos de atendados que resultam em mortes.
Contudo, desde 11 de novembro de 2022, há no Senado Federal um Projeto de Lei que torna obrigatória a presença de um profissional de segurança treinado e qualificado para o ambiente escolar. Segundo a proposta, o segurança atuaria no controle de entrada e saída, “com métodos adequados para agir preventivamente e evitar possíveis ameaças à segurança escolar”. Uma outra proposta é o Projeto que determina a instalação de detector de metais nas portas dos colégios e autoriza revista em alunos e pertences.
E quem seria esse “profissional de segurança treinado”? Seria um vigilante. Um profissional que atua como segurança pessoal responsável por assegurar a integridade física, moral e patrimonial, ou seja, tem como responsabilidade central proteger as pessoas de qualquer agressão ou risco a sua integridade.
Por que contar com esses profissionais? Pelo papel fundamental de atuar de forma preventiva e proativa, onde sua presença resguarde o corpo docente e discente, além do patrimônio. O vigilante, bem capacitado e treinado, aliado aos recursos tecnológicos de segurança e processos de segurança escritos e bem definidos, contribuem de maneira decisiva para um Estado de ausência de risco, onde se torna uma barreira entre o agressor e os alunos, bem como atuando de forma integrada com a segurança pública.
Genilson Santos/Especialista em Segurança Privada com experiência de mais de 20 anos
Victoria Carolina/Bacharel em Direito e Instrutora de Segurança Privada e Legislação
Cada um correndo atrás de seus próprios interesses. Eis uma das razões pelas quais o mundo está assim. Ninguém age na causa, só na vã solução.
Toda providência para combater ou diminuir a violência é válida. Mas decididamente deve-se combater as causas. Se quiser vê-la diminuir. A adoção de medidas efetivas pelas autoridades não consigo enxergar. A começar pela punição branda. Mesmo na punição mais severa, os benefícios são tantos que a enfraquece. O parlamento precisa acordar.
A guarda municipal não deveria desempenhar essa tarefa, por que estão brincando de polícia militar nas ruas, se sequer recebem treinamento, armas e equipamentos para tal? É uma das coisas que eu não consigo entender nesta pocilga. Enquanto a guarda municipal brinca de polícia militar, o patrimônio municipal está desguarnecido, não é à toa que são frequentes os casos de roubos e danos ao patrimônio municipal.
Quem precisa acordar são as famílias, passarem a acompanhar, abraçar, observar, notar a presença das suas crianças e adolescentes.
O que pode se esperar de bom uma família que permite que uma criança entre em um clube de tiro para aprender a manusear armas? O que pode se esperar de bom uma família permite e deixa livremente crianças acessarem conteúdos de internet e redes sociais sem as devidas observações e acompanhamento?
Então, a solução começa dentro das nossas casas. Observemos nossas crianças e adolescentes, acessemos seus equipamentos eletrônicos, suas bolsas, mochilas, armários, gavetas. Nossas crianças e adolescentes não tem direito a privacidade em relação ao Pai e a Mãe.
Pai e Mãe, acolha, brinque, comunique-se, ore junto aos seus filhos.
Genilson e Victoria Carolina são dois profissionais nesta área eu como profissional desta área concordo meu conceito de vista são os mesmos Precisamos de mais segurança nas nossas escolas segurança privada