A Câmara de Vereadores de Salgueiro (PE), Sertão Central, realizará nesta quarta-feira (19) uma audiência pública sobre a construção do campus local da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O evento acontecerá na Casa do Sanfoneiro, a partir das 16h, na antiga estação ferroviária – local doado pela prefeitura para a edificação das instalações definitivas da instituição. A iniciativa marca o início do projeto “Câmara Itinerante”, idealizado pela nova Mesa Diretora da Casa Epitácio Alencar, sob a presidência da Sávio Pires.
“A partir deste mês começamos a implantar a Câmara Itinerante. Vamos andar em todos os bairros, todos os distritos, todas as zonas rurais, e peço a participação do povo para enaltecer o trabalho da câmara e do Poder Executivo, mostrando as dificuldades que acometem nosso município”, destacou Sávio, em sessão na câmara. Nos últimos dias, ele fez um giro pela região convidando pessoalmente prefeitos, vereadores e outras autoridades para a audiência, que tem abrangência regional.
O debate sobre a construção do campus da Univasf é o primeiro tema do projeto itinerante devido à sua importância e urgência para o desenvolvimento socioeconômico de Salgueiro e região. A câmara pautará o assunto após as obras iniciais do empreendimento serem suspensas pela prefeitura sob a alegação de falta de licenças. Essa suspensão foi questionada por vereadores da oposição e pela própria reitoria da Univasf, que enviou ofício ao governo municipal lembrando que o Plano Diretor de Salgueiro não prevê licença para construção de muros divisórios.
Com orçamento de R$ 30 milhões, a construção do Campus Salgueiro da Univasf vai movimentar a economia do município e entorno, gerando emprego e renda. Somente no início da obra, paralisada pelo mesmo governo que doou o terreno, serão investidos quase R$ 4,6 milhões. As demais etapas vão injetar mais R$ 25 milhões no município. Quando a obra for inaugurada, Salgueiro terá um monumental campus, cujo projeto arquitetônico ficou em 1° lugar na edição 2022 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE).
O problema é que um local já estava aprovado, com materiais no local e prefeitura diz que agora o terreno tem que ser outro. A polêmica está formada.
COMO FERROVIÁRIO E, DEPUTADO POR 40 ANOS, SEMPRE AJUDEI MINHA QUERIDA SALGUEIRO, TERRA QUE ME ADOTOU AOS 17 ANINHOS. NÃO PODEMOS DEIXAR DE ISNTALAR A UNIVASF NESSE TERRENO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA QUE, JUNTAMENTE COM DONA CLEUZA, CONSEGUI PARA A PREFEITURA E, ELA, PREFEITURA, NUNCA FEZ NADA POR ESSE TERRENO, QUE CONTINUA ABANDONADO. PARABÉNS AOS VEREADORES DE SALGUEIRO QUE APOIAM A UNIVASF PARA SALGUEIRO, ABRAÇÕS, GONZAGA PATRIORA.
Por que não? Qual seria o problema e que projeto seria implementado? Queria entender melhor esse debate.
Estão esquecendo que quando a univasf tiver outros cursos este terreno não vai dá pra aumentar, e outra já é um pátio de festividades então só veio pra atrapalhar, existe muito terrenos que a univasf possa crescer.
Terreno suficientemente grande para um campos universitário, bem localizado para quem vai estudar e trabalhar, além que aumentará o fluxo de pessoas no centro comercial cujo comércio se encontra estagnado, e com um fluxo maior de pessoas terá melhoria nas vendas, pois comprovadamente quase 50% das compras são por impulso.
Segundo especialistas, a compra por impulso está invariavelmente ligada à necessidade de satisfazer…
Como eterno aprendiz e cidadão indignado por ver a cidade de Salgueiro tão atrasada, exclusa e cada vez mais retrograda em relação às outras, ao invés de ser uma cidade pujante e em pleno desenvolvimento… não consigo entender a não autorização do início de tão importante obra, seja ela em que lugar for…. além do mais, o local oferecendo condições, projeto arquitetônico pronto e recursos liberados… que seja feito logo esse Campus da UNIVASF… as adaptações, mesmo que pormenores que sejam, que sejam vistas depois. “O importante é matar a fome agora, o resto cuidarmos depois”.