Há sete meses a comunidade estudantil da Escola Estadual Antônio Cassimiro, localizada na Zona Norte de Petrolina, aguarda uma reforma que custa a sair do papel na unidade de ensino. Enquanto isso, quem sofre as consequências são os alunos.

De acordo com o presidente da Central Única de Bairros de Petrolina (Cubape), Pedro Caldas, por conta desse entrave os estudantes do ensino fundamental da Escola Antônio Cassimiro foram deslocados para o Colégio João Barracão, na Vila Mocó, área central da cidade. Já os do ensino médio estão temporariamente na Escola Moyses Barbosa, na Areia Branca, Zona Leste.

“Nem a licitação o governo do Estado ainda fez”, lamenta Caldas. Ele informou ao Blog que o serviço precisa ser realizado, porque em períodos chuvosos a unidade escolar fica completamente alagada, tanto pelas águas das chuvas quanto pelo esgoto, que estoura dentro do estabelecimento, o que inviabiliza as aulas.

Além disso, o presidente da Cubape informou que os pais dos alunos estão reclamando pelo fato de os filhos estarem chegando tarde, sobretudo do Colégio João Barracão – apesar do Estado ter colocado um ônibus à disposição da turma. “Os pais estão apreensivos porque veem seus filhos correndo risco dentro da comunidade”, frisou. Além de cobrar celeridade pela reforma da escola, como os pais clamam, a Cubape quer também que o Estado alugue um prédio dentro do Antônio Cassimiro ou próximo ao bairro, para garantir a segurança dos alunos.

Sem resposta

Caldas disse ter acionado a Gerência Regional de Educação (GRE)/Submédio São Francisco, que ainda não respondeu ao pleito da entidade. “Exigimos respeito para com as famílias do Bairro Antônio Cassimiro e Vila Eulália, que precisam da escola. Zelamos pela segurança de nossos filhos. O Estado precisa tomar providências urgentes. Do jeito que está não pode continuar”, desabafou. O Blog entrará em contato com a Secretaria Estadual de Educação (SEE) sobre a demanda.