Celebrar a arte, a diversidade musical e promover o intercâmbio cultural de artistas do circuito independente da música contemporânea brasileira. É com essa proposta que o Festival Opará vai reunir no Vale do São Francisco, nos dias 4 de novembro e 9 de dezembro, artistas que representam o multiculturalismo de quatro dos cinco estados brasileiros banhados pelo Rio São Francisco.
Essa será a segunda edição do Festival “Opará” (que significa ‘rio-mar’ e faz referência ao nome dado pelos ancestrais indígenas Caetés ao Rio São Francisco). A primeira aconteceu em 2021 de forma online, através das redes da Opará Produtora, idealizadora do evento, durante a pandemia da Covid-19. Mas, dessa vez, esse intercâmbio cultural vai ser presencial, na cidade de Juazeiro (BA), berço de nascença de grandes artistas brasileiros e que é inspiração para outros que chegam, fincam raízes e consolidam suas carreiras sob as bênçãos do Velho Chico.
Entre as atrações estão Àttooxxá, Afrocidade, Nêssa, Encruzilhada (com Camila Yasmine, Carina Oliveira e DJ Werson) e Sóda Solta. A divulgação está acontecendo através das redes sociais (@festivalopara). Para os dois dias, serão 13 shows e mais de 16 horas de música. A pluralidade de ritmos marcará mais essa edição do Festival Opará, que promete ainda movimentar a cena cultural da região do Vale do São Francisco, após um hiato de alguns anos sem um evento desse porte e com essa proposta.
Além disso, a Opará Produtora realizará formações para profissionalizar e expandir a cadeia produtiva cultural dos artistas. Em breve serão abertas as inscrições para formações voltadas para artistas, criadores, produtores, técnicos e agentes culturais que desejam expandir seus conhecimentos e ampliar suas capacidades de atuação profissional.
Ingressos
Os ingressos já estão à venda e podem ser garantidos de forma online, através da plataforma Sympla, e em breve em pontos físicos. O público pode comprar os ingressos dos dias separadamente ou o passaporte para os dois dias do evento. Há ainda a possibilidade de garantir o ingresso social, que destinará R$ 10,00 (descontados os devidos impostos) para instituições e projetos que impulsionam a construção de novas possibilidades à população negra. Haverá espaço exclusivo para Pessoas com Deficiência (PCDs).