Como parte das atividades de ordenamento em áreas públicas, a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb) da Prefeitura de Juazeiro (BA) realizou nesta sexta-feira (20) uma ação de desocupação de área na Serra da Batateira, localizada no Bairro João Paulo II. A fiscalização teve como objetivo garantir o cumprimento da lei de Ordenamento do Solo 018/2016, que confere ao Poder Público Municipal a prerrogativa de impedir qualquer tipo de ocupação, construção e invasão de áreas públicas. os trabalhos contaram com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
A Serra da Batateira abriga uma Área de Proteção Ambiental (APP) e possui significado paisagístico e cultural na região. No entanto, ao longo dos anos, a área enfrentou invasões e parcelamentos irregulares, ameaçando sua integridade ecológica e cultural.
“Já tomamos diversas medidas anteriormente para coibir essas invasões, mas elas persistiram. A serra, embora relativamente pequena, ainda mantém vegetação e abriga diversas espécies da fauna. Removemos cercas ilegais de lotes e estruturas construídas de forma irregular, reintegrando a área ao seu estado natural e protegendo o habitat dos animais que ali habitam“, disse o diretor de fiscalização ambiental, Hudson Duarte.
O titular da pasta, Islédio Bandeira, ressaltou que a ação é essencial para evitar que a Serra da Batateira seja transformada em uma área de ocupação desordenada. “Preservar o meio ambiente é dever de todos: poder público e comunidade. Uma das funções da Semaurb é zelar pelas áreas verdes do município de Juazeiro, e acredito que ações como esta são de extrema importância para proteger a natureza e o meio ambiente. As áreas verdes que cuidamos são como pulmões da cidade, especialmente nas áreas urbanas, onde a poluição é mais intensa. A invasão e degradação dessas áreas representam crimes ambientais que não podemos tolerar“, disse Islédio.
Invadir terras tornou-se uma profissão.
Acho correto. Porém temos que ver a situação da nossa orla ocupada por condomínios de luxo à beira do rio
Essa ação de desocupação nada mais é do que, priorizar as terras para os ricos implantarem seus condôminios particulares, pois isso é a realidade!
Vejam o que estou dizendo hoje, pois dizem que a questão é o ordenamento e área de preservação ambiental, más de fato não é! Pois amanhã ou depois os ricos irão construir nessas terras, e a “preocupação” pela área de preservação se acaba, por que o que vale é quem tem para investir.
Parabéns a todos os envolvidos pela ação. Ocupação ilegal só trás transtornos. Invadir uma serra logo logo vira uma favela e sem nenhuma infraestrutura.
Só queria que também tivesse um olhar para a ilha do Rodeadouro ou Rodeador, onde muitas pessoas se apossaram da ilha e cercaram tirando de nós o direito de usufruir deste patrimônio público. Mas o ministério fecha os olhos e não faz nada. Simplesmente ignora. Vejam isso também….
Só queria que também tivesse um olhar para a ilha do Rodeadouro ou Rodeador, onde muitas pessoas se apossaram da ilha e cercaram tirando de nós o direito de usufruir deste patrimônio público. Mas o ministério fecha os olhos e não faz nada. Simplesmente ignora. Vejam isso também….
Como o Paulo Brandão disse, tem a situação da orla que é um mau antigo de Juazeiro. Não só ocupada por condomínios, mas por “puxadinhos” de lanchonetes e restaurantes que ficam do outro lado da rua. Transitar pela orla durante a noite é dividir a estrada com os veículos, pois as calçadas estão ocupadas. Um mal crônico que precisa ser resolvido.