Justiça nega pedido de prisão contra jornalistas denunciados por golpe do Pix na BA

por Carlos Britto // 20 de novembro de 2023 às 16:00

Foto: Reprodução

A Justiça negou o pedido de prisão dos jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, que faziam parte da Record/TV Itapoan e foram denunciados por fazerem parte de um golpe de desvios de doação via ‘Pix’ para pessoas necessitadas. Os pedidos foram assinados pelo promotor Luciano Rocha Santana, mas rejeitados pelo juiz Eduardo Afonso Maia Caricchio, que atua na 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador.

As denúncias aos jornalistas foram oferecidas pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), após conclusão do inquérito pela Polícia Civil. O escândalo foi investigado por meses pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato, por Meio Eletrônico da Polícia Civil (DreofCiber).

Marcelo Castro era repórter e apresentador com grande prestígio na Record/TV Itapoan, enquanto Jamerson Oliveira era editor-chefe do programa Balanço Geral. Eles foram indiciados pela Polícia Civil em junho deste ano pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Relembre o caso

A DreofCiber, responsável pelas investigações do caso do ‘escândalo do pix’, apura a existência de, pelo menos, 15 casos relacionados a arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social em campanhas divulgadas na emissora de televisão. “Nos procuraram mais duas pessoas e nem todas (as vítimas) foram ouvidas“.

Apesar de não serem citados nominalmente pelo delegado, o repórter Marcelo Castro e o editor-chefe do Balanço Geral, Jamerson Oliveira, foram alvos de investigações decorrentes de denúncias de fraudes cometidas por meio de transferências bancárias, do tipo Pix, de valores que seriam doados à pessoas em situação de vulnerabilidade social.

No dia 31 de março, a Record TV Itapoan demitiu Castro e Jamerson. O repórter havia acabado de retornar das férias.

Além dos dois suspeitos, mais pessoas são investigadas no inquérito, cujas atividades de inteligência policial, laudos periciais e informações de outras instituições complementam as apurações. (Fonte: Jornal A Tarde)

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