O grupo terrorista Hamas soltou, na noite deste sábado (25), o segundo grupo de reféns feito no dia do ataque de 7 de outubro a Israel. Os 17 reféns, 13 israelenses e quatro tailandeses, cruzaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Rafah, no Egito, em veículos da Cruz Vermelha e estão a caminho de Kerem Shalom, kibutz no sul de Israel. Também neste sábado, Israel cumpriu o acordo para a troca de reféns e prisioneiros com o Hamas e liberou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra.
Mais cedo, terroristas da Brigada Izz el-Deen al-Qassam, braço armado do Hamas, haviam afirmado que decidiram atrasar a liberação porque Israel deixou de cumpriu com os termos do acordo de trégua.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o grupo terrorista adiou a segunda libertação de reféns até que Israel permita a entrada de caminhões com itens de ajuda humanitária no norte de Gaza.
A expectativa, segundo as Forças de Defesa da Faixa de Gaza, era que 200 caminhões entrassem no território neste sábado. Israel afirmou que apenas 50 caminhões haviam tido acesso ao local, até a última atualização desta reportagem.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que pelo menos 213 pessoas ainda são mantidas como reféns em Gaza pelo grupo terrorista Hamas.
Na sexta-feira (24), quando aconteceu o primeiro dia de trégua, o Hamas liberou os primeiros 24 reféns. Foram 13 mulheres e crianças israelenses, dez cidadãos tailandeses e um filipino.
O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.
Mais libertações nos próximos dias
Nos próximos dias, mais reféns serão libertados. O acordo prevê que o Hamas solte mais de 50 reféns, em troca da trégua temporária nos ataques, que começou na madrugada desta sexta, e da soltura de prisioneiros palestinos, que já estavam detidos antes de a guerra começar.
O primeiro grupo foi transferido de diferentes presídios onde estavam, todos na Cisjordânia, e levados a um centro penitenciário da cidade de Ramala para, de lá, serem libertados.
Cessar-fogo
O acordo começou a vigorar às 7h no horário local (2h em Brasília). O cessar-fogo vale no norte e no sul de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que mediou o acordo. O Hamas confirmou em seu canal no Telegram que todas as hostilidades de suas forças vão cessar.
O Catar disse que uma sala de operações em Doha vai monitorar a trégua e a libertação dos reféns, e que mantém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O Egito, que também está envolvido na mediação, recebeu listas de reféns e prisioneiros que devem ser libertados e pediu a ambos os lados que respeitem o acordo, disse Diaa Rashwan, chefe do serviço de informações do Estado egípcio, em um comunicado. (Fonte: g1)
É difícil entender essa guerra, por que não se sabe se Irrael está combatendo inimigos, ou matando aos milhares para ver se entre eles está algum inimigo.
Mas pelo menos alguns presioneiros de cada lado volta para casa.