A convite da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o secretário de Turismo e Lazer do Recife e deputado estadual licenciado, Antonio Coelho, participou de audiência pública em Lagoa Grande (Sertão do São Francisco), para debater a Produção de Uvas, Vinhos e o Enoturismo. Durante sua participação no encontro, realizado no distrito de Vermelhos, Antonio apresentou sugestões para fomentar o turismo na região, assim como propostas para ampliar a participação dos produtos do Vale do São Francisco nos principais mercados internacionais.
Reduzir o ICMS do querosene de aviação para o aeroporto de Petrolina, aliado a esforços maiores de promoção turística da região através de Embratur e Empetur, estiveram entre as propostas apresentadas por Antonio Coelho para fomentar e alavancar o setor, principalmente ligado ao enoturismo.
“A gente precisa conectar o Vale do São Francisco aos grandes centros econômicos. E uma boa parte desse caminho que podemos apontar é que possamos ter mais voos ligando o Recife e outras cidades ao aeroporto de Petrolina. Para que a gente possa vencer essa barreira da malha aérea, é importante montar uma força-tarefa na Assembleia Legislativa para trabalhar pela isenção de ICMS do querosene de aviação para voos que operem no aeroporto de Petrolina, ajudando assim a atrair novas companhias aéreas”, destacou Antonio Coelho.
Na sequência, ele pontuou a necessidade de o governo estadual direcionar recursos para investir mais na divulgação do Vale do São Francisco, ressaltando que, na atual conjuntura, boa parte dessa verba encontra-se concentrada na promoção do litoral pernambucano.
Protecionismo
Outro desafio apontado pelo gestor refere-se a vencer as barreiras alfandegárias e, assim, conquistar os principais mercados mundiais. O gestor defende uma atuação junto ao Congresso Nacional e à União para superar esses empecilhos, muito deles impostos por questão de protecionismo econômico. “As frutas do Vale do São Francisco têm os maiores padrões sanitários de todo o Brasil. É preciso atentar para as barreiras sanitárias impostas às nossas frutas. Muitas delas não são por questão de qualidade, mas disfarçam um protecionismo econômico. Há também uma falta de isonomia com outros países exportadores de frutas, para que a gente possa ter igualdade nos maiores mercados, e aqui leia-se Europa, Estados Unidos e os mercados da Ásia”, assinalou.
Entregou-se ao proselitismo da esquerda Recifense!