Neste artigo, o ex-deputado federal Gonzaga Patriota relembra o golpe militar de 64, que no dia de ontem (31/03) completou 60 anos. Ele cita lideranças históricas do país que ajudaram a combater o regime – incluindo próprio Gonzaga – e ressaltou a importância da Constituição de 1988 como importante ferramenta para consolidar a democracia brasileira.
Confiram:
O golpe militar de 31 de março de 1964, completa hoje 60 anos e, muitos políticos aproveitam a data, para relembrar a época. Um desses políticos sou eu que, na época, mesmo antes da maior idade, 18 anos, já funcionário público federal, telegrafista da Rede Ferroviária Federal e, depois, como contador, advogado e parlamentar, ajudei no combate ao golpe e no retorno da democracia.
Hoje, 60 anos depois desse terrível golpe é preciso que todos os Patriotas relembrem os fatos do passado, como uma forma de evitar que eles voltem a acontecer no futuro, como poderia ter ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023, se não fosse o Não Querer, das Forças Armadas e as Ações dos Três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um dos fatores positivos do Golpe de 64, foi a marca na história do país para que ninguém esqueça e isso nunca mais aconteça. Não estamos comemorando, mas relembrando o que fizeram, por exemplo, com o histórico político e amigo, Miguel Arraes de Alencar e tantos outros que lutaram e lutam por um Brasil democrático.
Outras coisas ruins para o Brasil e para os brasileiros foram: a censura à imprensa, a intervenção nos sindicatos e organizações estudantis e, principalmente, a corrupção. Naquela época, os corruptos agiam livremente, já que ninguém podia denunciar.
Defendi, na ditadura, como cidadão, servidor público, sindicalista e, parlamentar, juntamente com Lula, Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos e tantos outros patriotas, os valores da democracia, destacando a importância de uma nova Constituição Federal, que ajudei a institui-la, como Constituinte, em 1988.
O grande pacto político contra a ditadura culminou com esta Constituição de 1988. Este pacto estava cravado sobre duas prioridades: a democracia e a diminuição das desigualdades sociais. A Constituição Federal de 1988 é a mais democrática que o Brasil já teve, tanto pela participação popular, quanto por seu conteúdo. A participação direta do povo, na elaboração desta Carta Magna, marcou seu caráter cidadão.
Gonzaga Patriota/Ex-Deputado Federal
Distintas ideias em torno do fato que culminou o regime militar no Brasil a partir de 31 de março de 1964, estamos vivendo no Brasil atual um regime semi-ditatorial praticado pelo o STF em detrimento dos seus aliados políticos da extrema esquerda brasileira com o objetivo de implementar o comunismo no país sem se importar com as consequências que isso trará.
O regime militar que durou vinte e um anos no Brasil, deixou um legado de competência, progresso e ordem para uma abertura política chamada de Democracia que foi legitimada em 1985 com a volta de um presidente civil ao poder. De lá pra cá, só o que vemos é bandalheira, roubalheira, desmoralização, incompetência administrativa e muita baderna no meio político e social do país.
Enquanto a zorra corre solta, ninguém é de ninguém e do jeito que as coisas andam, se não houver uma ação urgente, nós que prezamos pela honestidade e decência, estamos sujeitos a naufragar nesse mar de lama chamado Brasil.
Os viciados no poder público como sempre com a mesma conversa querendo dá uma de herói,40 anos no poder não ajudou em nada o país.
Qual foi o legado de competência que a ditadura deixou? Todo o progresso foi feito às custas do endividamento do Estado brasileiro, a inflação explodiu nos anos finais, a pobreza e a miséria aumentaram, chegando ao ápice de 2 em cada 5 brasileiros viverem como fome, desnutrição e insegurança alimentar grave, doenças e violência, a gadolandia tem que parar de acreditar em Brasil paralesos.