O Grupo de Trabalho (GT) que está à frente do projeto de criação do primeiro Arquivo Público Municipal (APMP) da cidade de Petrolina retomou as discussões para elaboração da minuta de Lei para instituição do Arquivo, após uma pausa devido à pandemia de Covid-19. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) integra o GT, com a participação de servidores do Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), juntamente com representantes de outras instituições. Na última semana de março, aconteceu uma reunião na Reitoria da Univasf, no Campus Sede, na qual foram discutidos o andamento do projeto e definidos os encaminhamentos necessários para criação do APMP e posterior aprovação pelo município.
Participam do GT como representantes da Univasf a vice-reitora, Lucia Marisy de Oliveira; a pró-reitora de Extensão, Michelle Christini Vieira; o diretor do Sibi, bibliotecário Lucídio Lopes; a professora do Colegiado de Medicina Veterinária, Márcia Bento Moreira; e o docente do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial Marcus Vinicius Santana Lima.
A equipe técnica também é composta pela assessora do vereador Gilmar Santos, Robisnayara Barbosa, pela pesquisadora da Universidade de Pernambuco (UPE) Ana Clara Brito, pelo coordenador do Laboratório de História da UPE, Bruno Sanchez Mariante, pelo docente do IFSertãoPE Herlon Alves Bezerra, e pelas pesquisadoras do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Cultura e Instituições Educacionais (Gepcie) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Manuela Garcia e Kalline Lima.
As atividades do GT iniciaram em maio de 2021, com a realização de um estudo e a construção do projeto e agora está em fase final da elaboração da minuta de Lei, que teve redação concluída e será submetida ao executivo e legislativo do município posteriormente. A organização efetiva do Acervo será realizada após sua criação e seu estabelecimento legal. Após esta fase preliminar, o GT fará o acompanhamento dos trâmites do processo de institucionalização do Arquivo, que inclui a gestão documental e o acesso à informação. Os documentos para composição do acervo serão selecionados seguindo as restrições e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Arquivos.
“Guardião”
O Acervo Público de Petrolina será composto por uma variedade de publicações que abrangem não apenas questões administrativas do município, mas também documentos relacionados à educação, saúde, aspectos jurídicos, infraestrutura urbana, bem como aspectos histórico-culturais da região. Segundo o bibliotecário Lucídio Lopes, o acervo servirá como um guardião dos registros históricos, contribuindo para a preservação da memória do município, de sua história e de seu povo. “A existência de um arquivo público municipal não reflete apenas uma boa governança, mas também se configura como um instrumento essencial para garantir o exercício pleno da cidadania, promovendo a transparência das informações públicas e fortalecendo os laços da comunidade com suas raízes históricas e culturais”, afirmou Lopes.
A Univasf está de parabéns por inserir homossexuais em seu quadro.