Universidades federais de PE precisam de recursos adicionais para não fecharem

por Carlos Britto // 03 de maio de 2024 às 16:30

Foto: Reprodução Folha PE

Em uma coletiva realizada nesta sexta-feira (3), os representantes das universidades federais de Pernambuco detalharam a situação orçamentária para 2024. Eles revelaram que, para evitar um déficit no final do ano, é necessária uma recomposição de R$ 437 milhões, valor já corrigido pela inflação. No contexto nacional, o aumento necessário é de R$ 2,5 bilhões.

Os reitores das universidades, incluindo Alfredo Gomes da UFPE, Marcelo Carneiro da UFRPE, Telio Nobre da Univasf e Airon Aparecido da Ufape, estavam presentes na coletiva. Eles destacaram a diminuição drástica de cerca de R$ 128 milhões no orçamento, comparando a Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano com o investimento de 2014.

As universidades têm enfrentado uma diminuição constante em seus orçamentos ao longo dos últimos 10 anos. Em 2014, R$ 399 milhões foram alocados para financiar três universidades. Em 2024, mesmo com a adição da quarta universidade, a Ufape, o orçamento diminuiu para R$ 271 milhões.

Os reitores enfatizaram que, apesar dos desafios financeiros, não há possibilidade de fechamento das instituições. No entanto, eles alertaram que a situação é grave e que decisões urgentes precisam ser tomadas pelo Ministério da Educação. Os reitores estão esperançosos de que a situação será resolvida até o final do ano com a ajuda do Governo Federal. Eles sugeriram que uma possível solução seria o redirecionamento de uma parcela do Produto Interno Bruto (PIB) para a área da educação.

Greve

Atualmente, os técnicos administrativos e professores das universidades federais do Brasil estão em greve, aguardando uma resolução com o Governo Federal para atender às suas reivindicações, como reajuste salarial e progressão na carreira. Enquanto a situação não é resolvida, os estudantes continuam sem aulas ou perspectiva de retorno das atividades curriculares.

Universidades federais de PE precisam de recursos adicionais para não fecharem

  1. PENSADOR disse:

    Apoiaram um ladrão para Presidente da Nação, agora estão sendo roubados por ele. BEM FEITO! O ladrão veio senão, para roubar, matar e destruir! Esse “amlr” está saindo muito caro!

  2. Ysrebelde disse:

    Sugiro aos senhores reitores dessas universidades, sentarem num sofá bem fofo para esperar ajuda do governo federal. O atual governo está se lixando para a educação. Não fizeram campanha para o atual governo? Agora senta e espera.

  3. Sempre Juazeiro disse:

    Srs leitores. Não tenho conhecimento acadêmico,mas, como bom brasileiro, Democrático, respeito posicionamento dos reitores) colaboradores afins das Faculdades Federal, mas, assim: Analisemos momento pandemico nunca visto,ao menos no meu existir. Em 2020, tinha repasses do governo federal, em alguns momentos até 2021, não se tinha aula presencial, logo, economia gastos água,luz limpeza entre outros, com advento pleito eleitoral 2022, com contingenciamento recursos públicos para universidades, vimos,no caso aqui da região, professores, alunos, talvez até reitores e afins, fazendo manifestações nas duas cidades, agora, observamos ruídos localizados, poucos ruídos, não vão pra Ponte presidente Gaspar Dutra, ou caminharem no comércio das cidades. Educação, não deve ter cor partidária. Temos que termos, educação pra todos sim, porém, de qualidade, o que inexiste. Lá vem o Brasil, descendo a ladeira. O que é que ah, meu Brasil ?

  4. Defensor da liberdade disse:

    Agora os Minions estão preocupados com a educação de nível superior, mas a pouco tempo atrás queriam que todas fossem fechadas por serem antros de doutrinação, nas palavras deles. Como são hipócritas.

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