Policiais militares investigados por execução são presos no Interior da BA

por Carlos Britto // 17 de maio de 2024 às 09:27

Foto: MPBA/divulgação

Três policiais militares foram presos na manhã de ontem (16), durante a Operação ‘Sub Lege’ nos municípios baianos de Jacobina e Pindobaçu, Interior do Estado. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nas residências dos PMs e na sede do 5º Pelotão de Pindobaçu. Os policiais são investigados pelo homicídio de Robson da Silva Santos, ocorrido no último dia 7 de abril. Foram apreendidas armas (pistolas, revólver e espingarda), carregadores de pistola, cartuchos e porções de maconha.

A operação foi deflagrada de forma integrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Norte (Gaeco Norte); da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento do Interior (Depin) da Polícia Civil e da Força Correicional Especial Integrada (Force); e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar. Atuaram pelo Depin as equipes das Coordenações de Apoio Técnico às Investigações (Catis) Nordeste, Norte, Centro-Norte e Chapada.

Segundo as investigações, Robson foi assassinado a tiros de armas de fogo em Pindobaçu, após ser retirado debaixo de uma cama, sem oferecer resistência. O crime teria características de execução sumária, inclusive com emprego de tortura.

Ainda conforme as investigações, com base na análise do local do crime, do relatório médico e do laudo de necropsia, a vítima já estava sem sinais vitais ao ser levada ao hospital e apresentava múltiplas lesões compatíveis com ação violenta e disparos a curta distância.

Versão contestada

As apurações contrariam a versão dos policiais – um capitão e dois soldados -, de que a vítima teria resistido à ação policial, o que justificou o uso de força. Os PMs também são investigados por fraude processual.  Os mandados de prisão e busca foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Pindobaçu. Todo o material apreendido será submetido a conferência e análise pela Polícia Civil (PC) e, posteriormente, encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis. Já os investigados serão encaminhados para a Coordenação de Custódia Provisória, sediada no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, e para o 12° Batalhão, em Camaçari. As informações são do MPBA.

Policiais militares investigados por execução são presos no Interior da BA

  1. Petrus disse:

    Por isso, devem usar câmeras. A polícia está cheia de matadores de aluguel, de militares fazendo segurança de bandidos. Como explicar um PM andando com carrões, donos de muitos imóveis e vários outros indícios de riquezas incompatíveis com o salário que recebem. Muitos são agiotas ou trabalham para os tais. Como, numa operação dessas, você encontra drogas com esses marginais fardados.

  2. Sempre Atento disse:

    E vc acha quando eles estiverem de serviços eles irão fazer serviços de pistolagem,então as câmaras e nada servirá inocente.

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