A bronca da oposição com a falta de retorno do Executivo quanto a pedidos de informações acerca do governo não se restringe apenas à Câmara de Vereadores de Petrolina. Fato parecido vem ocorrendo também na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde o Coronel Alberto Feitosa (PL) tomou uma medida drástica.
Ele vai solicitar da presidência da Casa que apure uma possível configuração de crime de responsabilidade da governadora Raquel Lyra (PSDB) e de seus secretários, em relação ao descumprimento recorrente dos prazos de resposta para pedidos de informação feitos por parlamentares.
O deputado destacou que, no ano passado, dos 120 requerimentos enviados pela Alepe ao Poder Executivo, 63 foram respondidos com atraso e dois ficaram sem resposta. Somados, representam 53% do total de solicitações. Neste ano, segundo Feitosa, 47% dos pedidos não foram respondidos no prazo legal de 30 dias. “Essa forma desonrosa e depreciativa com que o Governo do Estado tem tratado esta Casa tem se agravado ainda mais, deteriorando uma relação que sempre se pautou pela harmonia e pelo respeito mútuo”, externou. O parlamentar acrescentou que muitas das respostas que chegam são superficiais e evasivas, e não atendem aos questionamentos dos deputados.
Nos apartes, Rodrigo Farias (PSB) e Diogo Moraes (PSB) concordaram. “O pedido de informação é um instrumento para dar um retorno à população sobre temas importantes, e essas respostas evasivas mostram o desrespeito com o povo e com esta Casa”, enfatizou Farias. “É muito grave quando o governo não deixa o deputado exercer o seu papel de fiscalizar. A falta de diálogo dessa gestão também se mostra na forma de ofício”, ressaltou Moraes.
A Iatolá Raquel Lira vem pintando e bordando em PE, nas barbas da ALEPE, TCE, MP e TJPE.Além de ser um governo horrível, tripudia em cima dos cidadãos e da instituições. A secretaria de educação é recordista em não prestar informações. Toda informação que se dirige àquela secretaria desgovernada ou não é prestada ou chega incompleta meses depois. Nunca contemplei um Estado tão entregue às traças como agora. É tal novo, só que do mesmo ou pior. Fora Raquel Lira ou o Estado trava de vez.