Como já ventilado por muitos, Jorge Garziera, do MDB, foi escolhido como candidato a prefeito, tendo como vice Olavo Marques, do PSD, para disputar as eleições municipais em Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco. A aliança entre MDB e PSD, selada após uma reunião na casa do prefeito Vilmar Cappellaro, demonstra uma estratégia de unidade e fortalecimento político. A homologação das candidaturas, marcada para hoje (25), contará com um registro simbólico no cartório eleitoral, seguido de uma recepção na residência do prefeito.
Olavo Marques, ex-secretário de governo na gestão de Cappellaro, traz experiência administrativa e apoio de lideranças locais, fortalecendo a chapa. A escolha de Jorge Garziera e Olavo Marques é vista como um símbolo de continuidade e ampliação dos projetos da atual administração, visando a manter a governabilidade e a estabilidade política na capital da uva e do vinho.
Do outro lado, o pré-candidato a prefeito de Lagoa Grande, Gabriel Imóveis (PT), promete uma surpresa na convenção desta noite, quando anunciará seu vice.
Com o crescimento do apoio popular e a expectativa por mudanças, Gabriel conta com o respaldo do presidente Lula e lideranças estaduais do PT, como o deputado Doriel Barros, que confirmou presença. Gabriel enfatiza a necessidade de mudanças e espera anunciar mais apoios importantes até a convenção.
Multa com ilegalidade
O Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) não alisou e revisou apenas parcialmente a penalidade aplicada ao prefeito de Custódia, no Sertão do Moxotó, Emmanuel Fernandes Freitas Gois, o Manuca, durante a sessão desta quarta-feira (24). O recurso ordinário, interposto contra o Acórdão TC Nº 841/2024 da Primeira Câmara, contestava a ilegalidade das contratações por prazo determinado e a multa aplicada. Relatado pelo conselheiro Ranilson Ramos, o Tribunal, por unanimidade, reduziu a multa para R$ 5.171,53, mas manteve a decisão sobre a ilegalidade das contratações.
Revés
O prefeito Gustavo Caribé sofreu um revés significativo com a decisão da Vara Única da Comarca de Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, que suspendeu a posse do suplente de vereador Valdir Moreno e invalidou todos os atos praticados por ele entre 28 de junho e 21 de julho de 2024. Esta decisão anula a votação da Câmara Municipal de 12 de julho, onde vereadores da base de Caribé tentaram, sem sucesso, reverter sua inelegibilidade referente às contas de 2014, 2015 e 2016. Com a manutenção da inelegibilidade até 2029, a decisão judicial intensifica o debate sobre quem representará o grupo político da situação nas eleições de 2024, criando um cenário de incerteza e reconfiguração política local.
