Após 35 anos de sua morte, Gonzagão mantém o legado eternizado

por Carlos Britto // 01 de agosto de 2024 às 21:35

Ícone da música nordestina, Luiz Gonzaga saía de cena ao perder uma dura batalha travada contra um câncer, no dia 2 de agosto de 1989, deixando de luto uma legião de fãs pelo país – sobretudo em sua terra-natal, Exu (PE), no Sertão do Araripe. Amanhã completa-se exatos 35 anos de sua morte, mas o Rei do Baião continua mais vivo do que nunca por meio de canções que o eternizaram.

Em memória ao legado deixado por Gonzagão, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um estudo com as suas 498 composições e 1.088 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil. “Asa branca” e “O xote das meninas” ganharam destaque no levantamento, ao ficarem em primeiro e segundo lugares, respectivamente, nos rankings das músicas mais gravadas de sua autoria e das mais tocadas nos últimos 10 anos no Brasil.

“Numa sala de reboco” completou o top 3 das mais tocadas no país, e “Qui nem jiló” foi a terceira entre as regravadas. Outra curiosidade do estudo foi a lista dos cinco intérpretes que mais gravaram as canções de Gonzagão. Dominguinhos, seu amigo e afilhado artístico, ficou em primeiro lugar. Elba Ramalho e Targino Gondim ficaram empatados na segunda posição. Gilberto Gil ficou em terceiro lugar entre os intérpretes que mais regravaram o “Rei do Baião”, com Fagner em quarto lugar e Adelmário Coelho na quinta posição.

Os herdeiros de Luiz Gonzaga continuarão a receber os rendimentos relacionados às músicas de sua autoria que tocarem no Brasil por 70 anos após a sua morte (ou do último autor, em caso de parcerias), como garante a Lei de Direitos Autorais (9.610/98).

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