Os prefeitos das cidades do Cabo de Santo Agostinho e Goiana, em Pernambuco, enfrentam a impugnação de suas candidaturas pela Justiça Eleitoral. A interpretação é de que ambos ultrapassaram o limite de oito anos consecutivos no exercício de cargos executivos.
No Cabo, o prefeito Keko do Armazém (PP) teve sua candidatura impugnada por já ter assumido a titularidade da prefeitura entre 2018 e 2019, durante a prisão do então prefeito Lula Cabral. Após essa fase, Keko foi eleito prefeito em 2020, e a Justiça Eleitoral entende que ele não pode concorrer novamente em 2024. Keko alega que em 2020 ele não exercia o cargo de prefeito, o que impediria a soma de mais de oito anos consecutivos no poder.
Situação semelhante ocorre em Goiana, onde o prefeito Eduardo Honório (UB) também teve sua candidatura impugnada. Eduardo assumiu a prefeitura entre 2017 e 2020, após o afastamento de Oswaldo Rabelo Filho por motivos de saúde. Posteriormente, foi eleito prefeito, e a Justiça Eleitoral entendeu que, se reeleito, acumularia 12 anos como titular, o que é vedado. Eduardo ainda não foi notificado oficialmente e mantém sua campanha, afirmando que o pedido de impugnação é um equívoco.
Ambos os prefeitos estão recorrendo das decisões e aguardam os próximos desdobramentos judiciais.
Eduardo Honório não foi eleito prefeito duas veis justiça seja feita mas entendo que Honório tem direito a recandidatura .