Com o objetivo de ampliar o acesso da população à moradia digna, especialmente em regiões com maior déficit habitacional na Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues encaminhou à Assembleia Legislativa (ALBA) projeto de lei que institui o ‘Minha Casa Minha Vida – Bahia’. Inspirado no modelo nacional, a versão estadual do programa pretende oferecer habitação a famílias em situação de vulnerabilidade social, risco físico ou ambiental, além de apoiar a regularização fundiária e a melhoria de moradias já existentes. Famílias de baixa renda, pessoas com deficiência, idosos e mulheres chefes de família serão priorizados.
A medida, segundo explicou Jerônimo em mensagem aos deputados, busca também reduzir as desigualdades regionais, promover a sustentabilidade e gerar empregos por meio da construção e modernização do setor habitacional. “Este projeto reafirma nosso compromisso com o bem-estar dos baianos, oferecendo moradia digna, condições adequadas de infraestrutura e uma vida mais justa para as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade”, afirmou.
Entre as diretrizes do programa estão o desenvolvimento urbano sustentável, o aproveitamento de terrenos públicos e áreas subutilizadas, e a transparência no monitoramento das obras. A iniciativa prevê ainda a contratação de agentes financeiros e comerciais para facilitar o acesso das famílias às novas moradias.
O programa incentiva também a modernização do setor habitacional, promovendo a adoção de novas tecnologias que possam reduzir custos de produção, aumentar a eficiência energética e melhorar a qualidade das construções. A sustentabilidade ambiental também é um princípio norteador, com o estímulo à economia de recursos naturais e à utilização de padrões construtivos que minimizem os impactos ambientais.
Infraestrutura e conectividade
De acordo com o projeto, além da construção de novas unidades, o programa prevê ações para melhorar moradias inadequadas, garantindo que as habitações já existentes recebam melhorias estruturais, de saneamento, e acessibilidade. Pretende ainda assegurar que as novas moradias estejam localizadas em áreas com infraestrutura adequada, incluindo equipamentos públicos como escolas, postos de saúde, transporte e saneamento básico. A inclusão de infraestrutura de conectividade e serviços de telecomunicações, que visa reduzir a exclusão digital, é um dos itens de destaque.