Aeroportos do Nordeste recebem incentivos fiscais da Sudene

por Carlos Britto // 02 de outubro de 2024 às 21:00

Foto: Ascom Sudene/divulgação

O aeroporto internacional do Recife, administrado pela Aena, teve o pedido de incentivo fiscal aprovado pela Diretoria Colegiada da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) nesta quarta-feira (2). A empresa reportou um investimento de R$ 517 milhões na unidade da capital pernambucana desde que assumiu a concessão em 2019. Esta é a sexta aprovação de pleitos da companhia relacionados à infraestrutura aeroportuária. Além do Recife, foram beneficiadas as unidades de Aracaju (SE), Bayeux (PB), Campina Grande (PB), Maceió (AL) e Juazeiro do Norte (CE).

De acordo com o gestor da Sudene, Danilo Cabral, os incentivos fiscais são muito importantes para atrair e assegurar investimentos privados nos 11 Estados da área de atuação da Autarquia. “Nossa região ainda precisa avançar na competitividade, com melhorias em infraestrutura, por exemplo. Então, esse instrumento financeiro são um forte atrativo para os empreendedores enquanto não temos as mesmas condições de outras regiões brasileiras“, afirmou.

No total, a Aena declarou investimentos de R$ 933,8 milhões nos seis aeroportos, que fazem parte do Bloco Nordeste da concessão de 2019, sendo o maior volume de recursos aplicado no Recife. A empresa investiu R$ 105,5 milhões em Bayuex, R$ 72,5 milhões em Campina Grande, R$ 75,3 milhões em Aracaju, R$ 69,1 milhões em Maceió, e R$ 94,4 milhões em Juazeiro do Norte. Subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, a companhia venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez em 2022.

A Aena informou que, nos seis aeroportos do Nordeste, há 2.223 empregos diretos e indiretos. A maior parte deles está no Recife, com 85 postos de trabalho direto e 902 indiretos.

Aeroportos do Nordeste recebem incentivos fiscais da Sudene

  1. JOSE PEDRO QUIRINO disse:

    Pois é. Dinheiro público entra como lucro das empresas particulares que assumem os aeroportos mas usam o dineiro público ao invés de devolve-lo.

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