Declaração final do G20 exalta combate à fome, taxação de super-ricos e mudanças governamentais

por Carlos Britto // 19 de novembro de 2024 às 14:00

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Consolidação dos conceitos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que foi lançada com a adesão confirmada de mais de 80 nações; Reafirmação do papel do G20 como fórum de cooperação com vocação para apoiar países em desenvolvimento e atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs); ênfase na transição energética e na premência de ações ambientais; taxação de grandes fortunas como uma das formas de financiar as mudanças necessárias no cenário internacional; e reforma na governança de instituições multilaterais para dar eficiência aos esforços de paz e garantia de preservação dos direitos humanos. Esses foram alguns dos consensos expressos na declaração final da Cúpula do G20, publicada no início da noite de segunda-feira (18), no Rio de Janeiro.

O documento inclui as principais prioridades da Presidência do Brasil à frente do grupo, e reconhece que a desigualdade dentro dos países (e entre eles) está na raiz da maioria dos desafios globais – além de ser agravada por eles.

O mundo requer não apenas ações urgentes, mas medidas socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e economicamente sólidas. Por esse motivo, nós trabalhamos em 2024 sob o lema ‘Construindo um mundo justo e um planeta sustentável’, colocando a desigualdade, em todas as suas dimensões, no centro da agenda do G20”, indica um dos trechos.

O texto enfatiza a necessidade de esforços globais para reduzir disparidades de crescimento entre as nações. “Reconhecemos que as crises que enfrentamos não afetam igualmente o mundo, sobrecarregando desproporcionalmente os mais pobres e aqueles que já estão em situação de vulnerabilidade”. As informações são do governo federal.

Declaração final do G20 exalta combate à fome, taxação de super-ricos e mudanças governamentais

  1. Sempre Atento disse:

    Não precisava descontar mais nada de ninguém, só era esses ratos deixarem de roubar e viver na mordomia com o dinheiro do povo.

  2. Solidariedade não é um mal. Solidariedade faz parte da democracia. Os países dominados por golpistas e ditadores estão longe desse conceito denominado de solidariedade.

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