O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva de Venilson Cândido da Silva, policial militar que matou Thiago Fernandes Bezerra, motociclista de aplicativo de 23 anos, no último domingo (1º) em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). A Justiça informou que o PM será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED). Ele já passou pela audiência de custódia nessa segunda-feira (2), a qual converteu sua prisão em flagrante em preventiva.
Sérgio Luiz, pai de Thiago, pediu por justiça ao velar e enterrar seu filho.
“Ele [o policial militar] foi cruel comigo, com a mãe e com a família toda. Isso foi uma covardia. Esse cara não pode ficar solto de jeito nenhum. Da mesma forma que ele fez com meu filho, vai fazer com outra pessoa. Foi uma coisa que não tem explicação, não existe legítima defesa. Foi um tiro à queima-roupa. Todo mundo viu nas imagens a crueldade. Espero que as autoridades tomem providência o mais rápido possível em relação a isso”, desabafou.
Entendam o caso
Venilson foi preso em flagrante após matar a tiros o motociclista de aplicativo, no último domingo (1). O PM teria se recusado a pagar a corrida avaliada em R$ 7,00. O crime aconteceu na rua Barão de São Francisco, no bairro Alberto Maia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. Na ocasião, o policial não teria feito o pagamento da corrida, finalizada em frente ao Condomínio Parque Real Carden, causando indignação no motociclista. Uma discussão foi iniciada e o PM, que não teve o nome e idade informados, atirou em Thiago Fernandes, que não resistiu e morreu. Toda a ação foi gravada por uma câmera de segurança do condomínio.
Informações iniciais apontam que, após o crime, o policial entrou no condomínio, trocou de roupa e pegou um ônibus na avenida Belmiro Correia. No momento em que estava no coletivo, ele foi identificado e agredido por populares.
O titular da Secretaria de Defesa Social (SDS), Alessandro Carvalho, destacou que o agente público não estava de serviço no momento e que o caso será conduzido com rigor. “O que aconteceu foi um absurdo, algo inaceitável. Não só a Polícia Militar como as demais polícias são formadas, em sua imensa maioria, por homens e mulheres íntegros, que colocam todo dia a sua vida em risco para proteger a sociedade. Foi uma exceção e será tratada pela SDS da forma como tem que ser, no rigor da Lei. O que ele cometeu é passível de expulsão”, ressaltou. (Fonte: FolhaPE)
Proteger a sociedade kkkkk, receber a renda deles, o que menos importa é a sociedade
Esse daí é um verdadeiro bandido vestido na farda,imagina quantos ele já não matou.