HU-Univasf realizará atendimentos dermatológicos para detecção da hanseníase

por Carlos Britto // 15 de janeiro de 2025 às 21:35

Fotoarte: divulgação HU-Univasf

O Hospital Universitário (HU) da Univasf, vinculado à rede EBSERH, realizará neste sábado (18) um mutirão de combate à hanseníase, voltado para a avaliação de casos suspeitos. A ação, que integra a campanha do ‘Janeiro Roxo’, acontecerá das 8h às 13h, na Policlínica da Univasf, localizada no Campus Sede da universidade, em Petrolina.

A hanseníase é uma doença infecciosa e transmissível que afeta a pele e os nervos periféricos, como mãos e pés. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias, por meio de fala, espirro ou tosse, em convívio prolongado com pessoas não tratadas. Os principais sintomas incluem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas com perda de sensibilidade, além de nódulos, dores e diminuição da força muscular.

O mutirão é voltado para pessoas que possuem sinais e sintomas associados à hanseníase, que também pode se manifestar por meio de áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor, caroços no corpo, pele seca e olhos ressecados. Os participantes serão atendidos por uma equipe especializada, e, caso o diagnóstico seja confirmado, receberão orientações para o tratamento adequado na Rede de Saúde.

A iniciativa conta com a participação de docentes e discentes do Colegiado de Medicina, membros da Liga Acadêmica de Dermatologia da Univasf (Laderme), dermatologistas voluntários e profissionais do HU-Univasf.

Casos no Brasil e no mundo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022 o mundo registrou 174.087 novos casos de hanseníase, o que resultou em uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes. Índia, Brasil e Indonésia foram os países com os maiores números de casos novos, cada um ultrapassando a marca de 10 mil registros. O Brasil segue ocupando a segunda posição global em termos de novos casos, o que o coloca na lista de países prioritários para o enfrentamento da doença. As informações são da Unidade de Comunicação Social do HU-Univasf.

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