A oposição ‘amarelou’?

por Carlos Britto // 20 de fevereiro de 2013 às 07:25

ronaldo cancao_600x450Perguntado, após a sessão ordinária que aprovou a doação do Hospital de Traumas à Univasf, se alguns colegas da bancada de oposição sentiram-se pressionados a colocar o projeto em votação ainda ontem (19), quando achava mais sensato que isso acontecesse na de quinta-feira (21), o líder Ronaldo Cancão preferiu evitar polêmicas.

E também descartou que tivesse se desgastado por não ter conseguido congregar os vereadores Edilsão (PSL), Adalberto Filho ‘Betão’ (PSL), Zenildo do Alto do Cocar (PSB) e Pedro Fillippe (PSL) a seguir com ele.

Tenho dito isso sempre: ninguém é obrigado a fazer oposição, mas a gente é obrigado a fazer o nosso papel de oposição á atual gestão, que deixa dúvidas para a população de Petrolina (em relação ao processo de doação do hospital)”, afirmou.

Cancão também não quis atribuir a Osório uma suposta “subserviência” a Lóssio, pelo fato de ter colocado o projeto que previa a extinção do Fundo Municipal de Saúde (Femsaúde) ainda ontem, abrindo caminho para a doação do Traumas à Univasf. O referido projeto não estava na pauta da sessão da terça. “Não quero fazer esse julgamento, até porque o projeto de ‘urgência urgentíssima’ (votado ontem) foi apenas substituído. Mas acho que teria uma necessidade de uma discussão mais ampla (sobre a doação do hospital), eu tenho essa consciência”, ponderou.

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