Este Blog publicou ontem (29) que mesmo depois de receberem os salários atrasados, os médicos do Hospital de Ensino em Petrolina ainda permanecem em estado de greve para cobrar melhorias na unidade de saúde. Ainda na noite de ontem, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) enviou um e-mail confirmando que poderá fazer uma fiscalização no hospital.
A categoria reclama que faltam remédios e que muitos equipamentos estão sucateados, além da superlotação nas áreas vermelha e amarela. Segundo os médicos, até as macas do Samu precisam ficar retidas por não haver espaço disponível na unidade de saúde.
No entanto, o hospital não é o único. O caos se repete em outras unidades de saúde de Petrolina e Juazeiro. Nem os hospitais particulares estão conseguindo atender à demanda. O relato dos médicos é que a cena mais comum dos últimos dias são as macas nos corredores. A UPAE em Petrolina, por exemplo, não pode manter pacientes internados. Mas pela falta de vaga em outros hospitais, não haveria outra opção.
De acordo com os profissionais de saúde, parece haver certo desinteresse e falta de compromisso por parte dos gestores, públicos e particulares. Enquanto os pacientes agonizam e as famílias reclamam desesperadas, milhares de profissionais sofrem com a angústia de terem que lidar diariamente com a falta de estrutura e, ainda assim, não perderem a esperança de lutar por uma assistência de saúde digna, que respeite, acima de tudo, a vida de cada cidadão.
E o padrão FIFA do Reitor da Univasf?
Esse será o grande legado do prefeito da saúde.