Morto em um acidente aéreo nesta quarta-feira (13) aos 49 anos, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos (PSB) teve uma carreira de sucesso na política do Estado. Ele chegou a ser ministro e tentava a presidência da República. Eduardo Campos deixa esposa e cinco filhos.
Para disputar a presidência, Eduardo Campos firmou uma aliança com Marina Silva, ex-senadora pelo Acre e ex-ministra do Meio Ambiente da primeira gestão do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atual líder da Rede Sustentabilidade.
Campos era formado em 1985 em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Neto do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, ainda na universidade ele começou a militância política, como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia.
Em 1986, participou ativamente da campanha que elegeu para o governo de Pernambuco o seu avô. Ele entrou no PSB em 1990, quando foi eleito deputado estadual.
Quatro anos depois, chegou ao Congresso Nacional, mas não chegou a assumir, ficando no Estado nos cargos de Secretário da Fazenda entre 1995 e 1998.
Ainda em 1998, voltou a vencer a disputa para Câmara, sendo o mais votado do Estado (mais de 173 mil votos). Em 2002, fez campanha para o então candidato à Presidência Lula.
No Congresso, Eduardo Campos destacou-se como articulador do governo Lula. No ano seguinte, tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia.
Em 2005, Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB. Em 2006, numa disputa acirrada, venceu a eleição para o governo de Pernambuco. Em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos votos válidos.
Em pesquisa CNI/Ibope divulgada no fim do ano passado, Eduardo Campos foi o segundo governador mais bem avaliado do país, com 76% de aprovação.
No ano passado, deixou o governo Dilma Rousseff para se lançar candidato à Presidência. (Fonte: UOL/Foto: arquivo Blog)
Que notícia mais triste, apesar da minha divergência partidária, o Brasil perde um grande homem.
Tristeza, tão jovem, tão empolgado.
Perda irreparável, um vazio que jamais será preenchido.