Adab realizará palestra sobre Peste Suína Clássica para produtores de Casa Nova

por Carlos Britto // 04 de maio de 2019 às 20:30

(Foto: Divulgação)

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) realizará uma palestra na cidade de Casa Nova, no norte do estado, sobre a situação de alerta sanitário para Peste Suína Clássica (PSC) nos municípios de divisa com os estados de Pernambuco e Piauí. O evento será realizado na próxima sexta-feira (10), às 9h na sede da Colônia dos Pescadores da cidade.

O secretário de Agricultura de Casa Nova, Pedro dos Santos Costa (o vereador licenciado Pedrinho da Vanda – PMDB), reforçar o convite aos produtores, esclarecendo que a PSC não tem risco de contaminação para humanos, mas “causa enormes prejuízos econômicos e cria barreiras sanitárias para o município, prejudicando a comercialização fora dos limites municipais“.

Já discutimos esta questão anteriormente em reuniões nas comunidades e agora partimos para conscientizar e mobilizar a todos os produtores do município. Casa Nova é um grande produtor de proteína animal, com o maior rebanho de caprinos e ovinos do Brasil, tem uma produção excelente de suínos, que abastecem o mercado regional e não podemos correr o risco de barreiras que dificultem a comercialização de nossa produção pecuária“, diz o secretário.

PSC

A peste suína clássica – também conhecida como febre suína e cólera dos porcos – é uma doença altamente contagiosa que atinge porcos e outros animais como javalis. A taxa de mortalidade depende da força do vírus e a idade e estado dos animais. No caso do vírus mais forte, a mortalidade é de 100%, com ela ocorrendo entre duas e três semanas, independente da idade do animal.

A infecção provoca febre alta, paralisia nas patas traseiras, manchas avermelhadas pelo corpo e dificuldades respiratórias. Quando infecta fetos, ela pode provocar má formações e abortos. Entre as formas de transmissão estão alimentos ou água contaminados, contato com animais infectados, equipamentos sujos e roupas de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou que possuem o vírus incubado. Normalmente a incubação é de quatro a seis dias, com oscilação de dois a 20 dias.

A doença é detectada por meio de exames de laboratório, através da retirada de sangue ou de alguns órgãos como rins e baço. A análise demora, em média, sete dias para ficar pronta. Ela não oferece riscos à saúde humana e nem de animais de outras espécies.

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