A Operação ‘Falta Grave’, deflagrada nesta sexta-feira (20) pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), resultou na prisão preventiva de quatro agentes penais em Salvador. A ação tem como objetivo desarticular redes de corrupção e crime organizado dentro do sistema prisional da capital baiana.
Os servidores presos são acusados de cobrar valores que variavam entre R$ 20 e R$ 70 por dia de detentos para permitir saídas irregulares durante pernoites e fins de semana fora da Casa do Albergado e Egresso (CAE). O esquema envolvia falsificação de registros de presença dos internos, permitindo que estes permanecessem fora da unidade penal sem serem detectados. O MPBA apurou que a prática era de conhecimento geral entre os presos, que ao progredirem de regime, buscavam os agentes corruptos para se beneficiar.
A operação cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em cinco bairros da capital, como parte de um esforço contínuo para enfrentar a corrupção no sistema prisional. O processo segue sob sigilo.
Bandidaiada desgraçando o dinheiro público. Cana nesse caras!