Agricultores da Adutora da Caraíba querem energia mais barata para produzir mais

por Carlos Britto // 30 de março de 2009 às 19:15

Uma audiência pública, que vai acontecer às 14h do dia 06 de abril no Distrito de Pilar, em Jaguarari (BA), vai colocar em pauta uma discussão antiga no município: o custo da energia na produção agrícola.

 

Hoje os agricultores que cultivam ao longo da adutora da Mineração Caraíba pagam energia com tarifa industrial ao invés de rural, para bombear a água até suas propriedades, o que vem impossibilitando a expansão da agricultura irrigada no município, já que a energia industrial tem custo bem mais elevado que o custo da tarifa rural.

 

 Os agricultores querem da Coelba, uma solução imediata, já que o canal da Mineração, que alimenta o plantio ao longo dos seus 80 km de extensão em zona rural – a grande maioria – tem fins sociais e não lucrativos.

 

É o canal da adutora da Mineração Caraíba que leva água para consumo humano e a agricultura de boa parte dos municípios de Jaguarari, Juazeiro, Curaçá e Uauá, um total de 60 mil usuários beneficiados. A empresa não tem qualquer lucro sobre essa operação repassando aos agricultores apenas o valor cobrado pela Coelba.

 

 “A empresa só usa 20% dessa água, então não é justo que essa água seja tarifada como industrial penalizando a população que se serve da água e os agricultores, inviabilizando o incremento da agricultura naquela região, que tem solo fértil e garante a sustentação de milhares de pessoas”, destacou o Vereador Antonio Carlos Xavier (PT), que propôs a audiêns a audiarlos Xavier, que prop atriz principal mo ator, pois era um excelente atorcia pública.

 

A audiência terá presença dos agricultores do entorno do canal da Mineração, Vereadores, Prefeitos, Deputados estaduais e Federais, sindicatos e a população em geral.

 

No ato, também deverão ser feitas exposições abordando a problemática e a potencialidade agrícola daquela microrregião, além de ações de cidadania com serviços voluntários.

 

Diante disso, a Mineração Caraíba já encaminhou uma proposta às agências reguladoras que tratam da questão, a ANA – Agência Nacional das Águas – e ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – com o propósito de transformar a tarifação industrial, em tarifações de consumo humano, rural e industrial.

 

Da: Enfoque Comunicação

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