Se depender do Sindicato dos Trabalhadores em Agricultura Familiar do Vale do São Francisco (Sintraf), Petrolina terá outra entidade além do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) para representar a categoria.
É isso o que defende a coordenadora regional do Sintraf, Isália Alves. Ela discorda não apenas do STR de Petrolina, mas de outros da região, de que o desmembramento enfraquece o movimento sindical no campo.
“Na verdade, estamos é ampliando e fortalecendo a luta dos que tiram da terra a sua sobrevivência. Um segmento no qual 70% da produção vão para as mesas dos brasileiros. Estamos na defesa dos agricultores familiares que nunca se sentiram representados de fato pelos STRs”, destacou.
O Sintraf vem realizando assembleias em várias cidades sertanejas com o intuito de iniciar o processo de reestruturação sindical da categoria. Em Petrolina, onde o encontro aconteceu semana passada, no N-4 do perímetro irrigado Senador Nilo Coelho (foto), Isália criticou a direção do STR, alegando que a entidade “tenta barrar a criação de novos sindicatos e tem tentado atrapalhar as reuniões do Sintraf”. Isália ressalta que o processo de implantação dos sindicatos conta com apoio da Força Sindical, tanto em nível nacional como no estado.
História
Fruto de uma luta dos trabalhadores do campo que não possuem nenhum vínculo empregatício, o Sintraf também representa os empreendedores rurais. O movimento para a formação do Sintraf no Vale do São Francisco começou em 2009. O desmembramento tem respaldo, além da decisão final do recurso na justiça do trabalho, da portaria publicada em 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele tornou a agricultura familiar uma categoria diferenciada no meio rural. As informações são da assessoria. (Foto/divulgação)
Vixe q pena!
A FORÇA SINDICAL visa a criação de um outro sindicato com o objetivo de desfiliar os sócios atuais dos STRs, enfraquecendo com isso, a força que os STRs exercem diante das EMPRESAS, na hora de negociar acordos coletivos e melhores condições de trabalho, entre outros… a tal FORÇA SINDICAL quer, de fato, e uma fatia da arrecadação que os novos sindicatos terão direito, no fim, tudo é só DINHEIRO!