Agrovale reforça colheita mecanizada com aquisição de novos equipamentos para reduzir fuligem

por Carlos Britto // 10 de maio de 2021 às 15:32

Foto: CLAS Comunicação

O processo de mecanização da colheita da cana-de-açúcar na Agrovale, em Juazeiro (BA), recebeu há poucos dias um reforço significativo. A empresa sucroalcooleira – considerada a maior produtora de açúcar, etanol e bioeletricidade da Bahia – adquiriu duas máquinas colhedoras e implementos de tecnologia americana, que serão utilizadas juntamente com as cinco máquinas já em operação na safra 2021.

Investimento da ordem de R$ 5 milhões, a aquisição dos novos equipamentos vai ampliar um programa da empresa, com custos anuais de R$ 40 milhões, para adequação agronômica dos terrenos visando a tornar os campos compatíveis com a colheita mecanizada. De acordo com o diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, todo esse investimento objetiva a diminuição da queima controlada da palha da cana e a redução da incidência de fuligem, que vem ocorrendo em menor proporção em comparação a anos anteriores.

A mecanização da colheita da cana também aumenta o rendimento operacional, a produtividade e diminui os custos em até 20%, Denisson Flores acrescentou ainda que a empresa já opera com a colheita mecanizada numa área de 4,5 mil hectares e pretende ampliar gradativamente a cada ano. “Cada máquina colhe em média 400 toneladas de cana por dia e deixa no campo a Palhada, que além de conservar o solo, o excedente vem sendo doado para alimento animal às associações de pequenos criadores de caprinos, ovinos e bovinos de vários municípios da região“, ressaltou.

Impacto

Mas o diretor também lembrou o grande impacto social gerado pela mecanização, que contribui com o aumento do desemprego rural no município. “Em nossa empresa procuramos minimizar essa situação capacitando os funcionários e ampliando novas frentes de trabalho”, concluiu.

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