Os professores da rede municipal de ensino de Juazeiro (BA) e a prefeitura ainda não chegaram a um acordo para a devolução da verba desviada do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no ano de 2008.
Numa assembleia realizada na semana passada, a categoria rejeitou a proposta do Executivo de pagar mais de R$ 3 milhões, em 24 parcelas, apenas para os professores efetivos e estáveis da ativa, deixando de fora os aposentados, pensionistas e contratados da época. Na assembleia de ontem (13), a categoria resolveu se solidarizar com os colegas que estão aposentados, como também, os pensionistas. Foi então aprovado por maioria, aceitar a proposta do executivo formulada e apresentada em assembleia anterior, de pagar os R$ 3 milhões, em 24 parcelas, desde que, sejam incluídos os inativos.
“Essa foi a proposta da categoria, caso contrário a greve continua”, informou a este Blog o diretor da APLB, professor Gilmar Nery. Segundo ele, uma nova assembleia está marcada para esta sexta-feira (16), no auditório da APLB/Sindicato, às 16h. “Marcamos um novo encontro para esta sexta, para analisarmos uma possível proposta da prefeitura”, pontuou.
Gilmar informou, também, que até a tarde de hoje (14), a administração municipal ainda não havia se manifestado sobre a proposta da categoria. “Ainda não recebemos nada. A reunião de sexta servirá para decidirmos os rumos, mas se não aceitarem a nossa proposta, já é certo que a greve continuará“, finalizou.
Vale ressaltar que a celeuma entre a APLB/Sindicato e a prefeitura de Juazeiro já dura mais de um mês. De lá pra cá, os professores já paralisaram as atividades algumas vezes, mas o movimento paredista foi iniciado na última semana. (foto/arquivo divulgação)