“Amores Roubados”: Nem tudo foi só polêmica

por Carlos Britto // 18 de janeiro de 2014 às 20:32

91497--amores-roubados-620x0-1A polêmica sobre “Amores Roubados”, cujo último capítulo foi levado ao ar ontem (17), deu o que falar. Os juazeirenses não se conformam com o fato de que a minissérie da Rede Globo, que usou cenários urbanos e rurais da cidade, ter levado em conta na divulgação apenas Petrolina (a qual também contou com cenas gravadas por aqui) e Paulo Afonso (BA). Esta última, aliás, foi tratada como se fizesse fronteira com Petrolina, quando na verdade está a cerca de 400 quilômetros da cidade.

As críticas também se fizeram sentir por alguns diálogos dos protagonistas da trama, Isis Valverde e Cauã Raymond. Numa certa cena, a personagem de Isis (Antonia) comenta com Cauã (Leandro) se o Sertão “não tinha macho de verdade”. Já o personagem Leandro também causou mal estar ao dizer que “estava voltando de São Paulo porque o Sertão é terra de mulher fácil e marido corno”.

As ressalvas também se estenderam à vitivinicultura. Na trama, só foi levado em conta o personagem de Cauã, que interpretava um sommelier, quando na vinícola o elemento mais importante é o enólogo – que sequer foi citado. DE qualquer forma, o saldo parece ter sido muito mais positivo. Durante as duas semanas de exibição, segundo informações do Portal UOL, empresários do setor disseram que o roteiro de passeios pelas vinícolas da região registraram crescimento de até 40%. Nada mal.

“Amores Roubados”: Nem tudo foi só polêmica

  1. souza disse:

    porque citar juazeiro já que é distrito rural de Petrolina.

    1. Perplexa disse:

      Alguém entendeu??????????????

  2. Eliane disse:

    A minissérie foi gravada na nossa região, mas em todo tempo ficou claro que se passa numa cidade fictícia chamada “Sertão”. Em nenhum momento foi citado o nome das nossas cidades, nem de Paulo Afonso. Apenas “Sertão” e “Raso da Catarina” que distava 50km da cidade.

  3. Isadora disse:

    O que todos não podem esquecer é que a minissérie é uma ficção, a cidade chamada Sertão de nada tem haver com a nossa realidade local!!!

  4. Pacato Cidadão disse:

    Uma das melhores produções da Globo nos últimos anos. Merecedora de um Emy. Quanto as polêmicas, vale lembrar que trata-se de uma obra de ficção e não de uma peça publicitária das cidades onde a mesma foi gravada. Além disso convém lembrar que o nome da cidade fictícia, onde a trama acontecia, chamava-se SERTÃO. Quanto a polêmica relativa a enologia, de fato houve vários deslizes por conta dos roteiristas. Mas nada que diminua a qualidade da obra, já que ‘deslizes’ do tipo é visto com frequência em outras obras televisivas e cinematográficas – tudo com a permissão da tal licença poética.

  5. walter costa disse:

    Titulo correto; TEMPOS ROUBADOS, COISA DE AMADOR, UMA HISTORINHA FAJUTA, FRACA, E MEDIOCRE PARA OS TEMPOS DE HOJE, PERCA DE TEMPO PARA QUEM ASSISTIU, SEM CONTEUDO.

    1. Isadora disse:

      Discordo do senhor Walter. Gostei de todos os capítulos da minissérie.

    2. cacia disse:

      Concordo, achei horrível essa minissérie!

    3. Maria disse:

      Concordo! Quem assistiu perdeu tempo! Mas como vivemos num País onde a cultura é tratada como nada e principalmente na nossa região que é aculturada, qualquer coisa que sul empurra para cá, vai ter gente que vai amar, principalmente acha que cultura é ver homens e mulheres erotizados e belos!

  6. Bingo disse:

    Os produtores de manga do vale devem ter adorado o final da da minisserie. Múúúú!

  7. Rogério Espíndula disse:

    Para vcs que estão reclamando disso e daquilo é bom lembrar que o livro foi escrito a mais de 100 anos portanto não poderiam citar nome de cidades pois essas nem existiam direito era apenas um vila com duas ruela e um gigantesco rio dividindo tais vilas. Parabéns Globo pela brilhante produção, é muito melhor uma ótima mini série do que uma novela que sempre acaba sem pé e sem cabeça.

  8. JERONIMO NETO disse:

    Mas se o cenário fosse o Rio de Janeiro, até a o filme levaria o nome “RIO”.
    Esse povo da globo deve saber que além de ser uma linda região, esta terra merece respeito pois, como diz a musica de Rita de Cássia:

    No meu sertão tem de tudo
    De bom que se possa imaginar
    Tem um sol clareando
    La onde canta o sabiá

    Tem a bondade nos olhos
    De um homem trabalhador
    Que usa chapéu de palha
    Com humildade, sim senhor

    No meu sertão xique-xique
    É a bandeira do nordeste
    Tem forró, vaquejada, xote
    Baião de leste a oeste

    Tem a bondade nos olhos
    De um homem trabalhador
    Que usa chapéu de palha
    Com humildade sim senhor

    ORGULHO DE SER SERTANEJO.

    1. Rogério Espíndula disse:

      Sr.Jeronimo, tu devia era de agradecer home, pela produção aqui feita pela rede Globo, pois caso o Sr. não saiba fica sabendo, quando o cabra que escreveu o livro nem sabia que existia juazeiro, petrolina e etc, portanto fique calado pois a falta de cultura as vezes atrapalha. Ah! Lembrei de uma coisa, leia mais pois só assim adquira cultura e sabedoria.

      1. Perplexa disse:

        O jeito é aceitar a esmola? Discordo. A adaptação do livro poderia ter sido mais criativa e valorizado a cultura dos ribeirinhos. Em vez disso tratou a gente sertaneja com desprezo e zombaria, focando o tema no coronelismo, na vingança, na prostituição e na promiscuidade. O que salvou a trama foram a arte das filmagens e o nosso Velho Chico.

      2. Petrolinense nato disse:

        Sr, Rogério,

        Assim como naquela época que o livro foi escrito não tinha produção e vinho e nem Bungee Jump, bem que eles poderiam ter modificado o diálogo dos personagens, pois minhas criticas são referentes ao texto acima que diz:

        “Numa certa cena, a personagem de Isis (Antonia) comenta com Cauã (Leandro) se o Sertão “não tinha macho de verdade”. Já o personagem Leandro também causou mal estar ao dizer que “estava voltando de São Paulo porque o Sertão é terra de mulher fácil e marido corno”.

        Agora não dar pra sempre aceitar a rede globo que só exalta o Rio de Janeiro e São Paulo e sempre se dirige ao interior do Nordeste pra botar pra baixo!

  9. Rafael disse:

    De uma coisa é certa: Petrolina não passou nem um segundo sequer nesta minissérie, então não há por que os bestas ficarem discutindo esta obra sem noção em que a única coisa que passava era sexo e mortes!

    1. Maria disse:

      Triste verdade!

  10. Fábio De Lima Barbosa disse:

    Será que Lagoa Grande, a terra da uva e do vinho da região, vai capitalizar o sucesso de uma produção dessas??? Isso foi visto no país inteiro e em breve em outros países. A prefeitura de Lagoa Grande tem que correr atrás do patrocínio com o governador Eduardo Campos, que aliás, já capitalizou divulgando a cidade em seu perfil no facebook, e correr para não deixar escapar essa oportunidade de divulgar o município através da Festa da Uva nesse ano ainda, se deixar para o ano que vem iremos perder uma baita oportunidade!!!!!!!!!!!!!!!!

  11. MARCIO COELHO disse:

    NÃO DEVEMOS ACHAR RUIM TAIS COMENTÁRIOS FEITOS NA MINI SERIE E SIM DEVEMOS TER ORGULHO DA NOSSA LINDA PETROLINA, JUAZEIRO E PAULO AFONSO SAIR NAS NOVELAS DA EMISSORA MAIS CONHECIDA NO MUNDO.. A GLOBO ESTA DE PARABÉNS PELA MINI SERIE APRESENTADA. PARABÉNS TAMBÉM AO NOSSO SANFONEIRO ARRETADO TARGINO GONDIN.. PARABÉNS A TODOS

  12. Felipe disse:

    Que mania feia essa do povo da região de reclamar de tudo. –‘
    Se faz é ruim, se não faz é pior. Pelo amor de Deus melhorem!

  13. Sertanejo-PE disse:

    Acho o que faltou foi a Prefeitura de Petrolina chegar junto com a produção da minissérie para aproveitar e fazer algumas cenas em cartões postais da cidade. Faltou fazer a publicidade.

  14. Perplexa disse:

    Não passou imagens de Petrolina, mas ambientou-se no Sertão. E mostrou a nossa gente, a nossa cultura, a nossa irrigação, as nossas uvas e vinhos, o nosso rio, o nosso sotaque (que os paulistanos detestam) e nossos costumes. Não basta? E são essas cenas de sexo e mortes que vão nos representar onde o filme rodar. Por isso que os bestas estão aqui discutindo a obra.

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