Autor de requerimento solicitando uma audiência pública na Casa Plínio Amorim para discutir em Petrolina as necessidades e diretrizes de uma proposta de criação de renda básica de cidadania para a população em situação de vulnerabilidade, o vereador Professor Gilmar Santos (PT) deu detalhes sobre o tema no Programa Carlos Britto, da Rural FM, nesta quarta-feira (8). Segundo ele, a iniciativa já vem sendo deliberada desde a década de 80, em países como Suíça e Estados Unidos, através de diversas organizações e representantes políticos.
A intenção da renda básica, segundo Professor Gilmar, é de tentar fazer o Brasil diminuir suas desigualdades sociais distribuindo melhor as riquezas que produz. O vereador frisou que um dos maiores entusiastas da ideia é o ex-senador e atualmente vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT). Foi ele, inclusive, o responsável pela elaboração do Programa Bolsa Família.
“Nós estamos em um país extremamente desigual, com grande concentração de renda nas mãos de uma minoria privilegiada. Consequentemente, isso vai nos atrasando socialmente, diminuindo as oportunidades para a maioria da população. Então, essa renda básica seria um meio de minimizar essa situação”, ponderou.
Gilmar explicou ainda que a renda básica poderia acontecer tanto na forma condicionada, focada nas pessoas em vulnerabilidade, ou incondicional, assegurando um recurso monetário mínimo para suprir suas necessidades. O vereador informou que o valor a ser definido para essa proposta em Petrolina deverá ser analisado na audiência pública porque o debate precisa justamente analisar quais os caminhos possíveis, desde a arrecadação de impostos e da taxação de alguns segmentos produtivos, até a criação de um fundo municipal.
Empregos
O vereador explicou ainda que a renda básica pretende estimular o crédito, por meio de cooperativas e organizações sociais, partindo do conceito de economia solidária, e dessa forma gerando oportunidade de empregos e empreendedorismo. Gilmar citou como exemplos as cidades de Fortaleza (CE) e Maricá, onde várias famílias já desenvolvem a economia solidária por meio de uma moeda social. Em Petrolina, segundo Gilmar, ainda não existe um modelo fechado de renda básica, mas essa seria uma boa oportunidade. “Petrolina é uma cidade muito rica, porém muito desigual e injusta na sua distribuição de riqueza. Temos hoje em Petrolina 360 mil pessoas, aproximadamente, e 250 mil pessoas, talvez com dados atualizados, vivendo em extrema pobreza”, concluiu.
Se o vereador quer fazer alguma coisa de bom primeiro coloque um projeto para diminuir os salários dos vereadores,depois brigue para baixar o salários dos outros políticos e supremo,pois só ele gastam quase a metade de arrecadação de impostos pelo Brasil.
A renda Básica precisa realmente ser discutida. Petrolina é uma cidade de grandes valores e conhecida até mesmo fora do país por sua grande, é de suma importância que a desigualdade social não seja também uma forma da cidade ser vista. Que sejamos modelo para outras cidades e Estados. Parabéns professor Gilmar pelo bom trabalho que vem desenvolvendo no seu mandato, parabéns Carlos Brito por trazer uma matéria de qualidade assim como tantas outras que se encontra no seu blog trazendo a confiança de se ler matérias que são importantes para a população.
Se alterassem a constituição e reduzissem o repasse ao legislativo municipal, que pouco presta serviço ao cidadão, podia reduzir pra 0,5% que já é muito para esse poder, sobraria dinheiro para obras da Prefeitura Municipal, como saúde e educação, assim forçaria a Câmara Municipal a gastar menos com assessores.