Como este Blog havia divulgado ontem (16) com exclusividade, a impossibilidade do Hospital Universitário (HU) em Petrolina de realizar cirurgias por falta de medicamentos anestésicos rendeu desdobramentos.
O superintendente da unidade, Ricardo Pernambuco, justificou aos representantes da rede integrada de saúde de Petrolina e Juazeiro da Bahia que pacientes clínicos, sobretudo os que necessitam de antibióticos, sejam regulados para outras unidades da região devido ao problema. Ele explicou que o problema é transitório, uma vez que se deve ao processo licitatório para a compra dos medicamentos.
O setor financeiro do HU empenhou R$ 1 milhão para isso, mas segundo Ricardo, as empresas têm um prazo de dez dias para entregar o material. Por isso, o superintendente garantiu que no máximo em 15 dias a situação será normalizada. Porém o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) já se movimentou. O presidente da entidade, Sílvio Rodrigues, que está em Petrolina, concederá uma entrevista à imprensa nesta sexta-feira (17), às 10h, na sede do Cremepe, bairro Vila Mocó. Na ocasião ele falará sobre uma ação civil pública, com pedido de liminar, movida pela entidade contra o governo federal, solicitando a adequação imediata da unidade. Esse é o retrato da saúde pública de Petrolina.