Foram dois anos sem a folia nas ruas de Petrolina, por conta da pandemia de Covid-19. Mas as prévias do último final de semana deram uma prova incontestável de que os petrolinenses estão muito a fim de reencontrar o Carnaval.
Os blocos voltaram a ganhar e animar as avenidas e ruas da cidade, misturando ritmos e sons com a alegria dos foliões.
No domingo (12), o Bloco das Cores contagiou com muita alegria e irreverência quem foi curtir os festejos. O bloco fez sua estreia no circuito carnavalesco com um ‘caldeirão’ de ritmos que embalou os foliões ao som de frevo, axé e música eletrônica.
Para Italo Vasconcelos Barros Costa, 31 anos, foi um momento único para a comunidade LGBTQIAP+. “Estou muito feliz em participar e saber que a Prefeitura de Petrolina apoia e abraça nossa causa“, destacou.
Baque Opará
Já no sábado (11), era noite quando a musicalidade do Baque Opará saiu da concentração. O público dançava e cantava ao som do maracatu. Idosos, jovens, crianças, adultos e muitas famílias acompanharam o cortejo pelo centro histórico da cidade. Fantasias, confetes e serpentinas deixaram as ruas ainda mais bonitas. Mirele Rodrigues e Renato Locio acompanharam todo o percurso do Baque Opará.
“O retorno é como se fosse um renascimento, é uma ressocialização. Eu adoro carnaval e revivo a infância que não tive, então me fantasio e gosto muito de tudo isso“, afirmou a professora. Para Renato, esse também foi um momento muito especial. “Nosso corpo necessita de tambor, o tambor nos renova. Aqui é como se fosse o star para o começo do ano“.
Ao chegar à praça 21 de Setembro, a animação ficou por conta do DjWerson e do Baque Opará Banda. A psicóloga Márcia Andrea de Souza acompanhou toda a festa ao lado da família. Todos estavam fantasiados e estampando a felicidade dessa época do ano. “Trazer a minha filha pra esse momento é muito especial. Antes da pandemia trouxe meu sobrinho, agora pude curtir como mãe ao lado da minha filha. Ela estava muito feliz, é ótimo mostrar um pouco mais da cultura pernambucana pra eles“, pontuou.